Eleições 2018 – Alto Uruguai: 63,3% dos eleitores com ensino superior são do sexo feminino

No total, região tem 15.766 eleitores que concluíram a graduação. Outros 9.230 estão cursando o ensino superior

Do universo de 182.827 eleitores do Alto Uruguai, apenas 8,6% (15.766) já concluíram o ensino superior – média inferior ao registrado em termos de Brasil, que tem 9,2% de seu total de 13,57 milhões de eleitores formados.
E, se não fossem as mulheres da região, este número seria ainda pior, pois elas respondem por 63,3% do total de eleitores com diploma no Alto Uruguai (em termos de Brasil, o índice é de 60,7%).
Ou seja, por aqui, elas estudam ainda mais: há quase 2 mulheres formadas contra apenas um homem.
A diferença, contudo – e infelizmente, ainda não chegou à atuação política – segmento dominado por homens (com menor escolaridade, como se vê), que seguem responsáveis, na média, por conduzir o executivo e preencher as vagas no legislativo.

Estação tem maior percentual de eleitores formados
No levantamento realizado pelo Instituto SL/ISPO de Pesquisa, tendo como base os dados o site do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RS), Estação desponta como o município com o maior número percentual de eleitores com formação superior: 11,6% – sendo que as mulheres representam 60% deste total. Logo atrás aparecem Sertão (11,5%, com as mulheres representando 63%) e Campinas do Sul (11,3% – mulheres 61%). Erechim está na 9ª posição deste ‘ranking’, com 9,3% dos eleitores com ensino superior completo, sendo 63% do sexo feminino.
Considerando apenas a participação das mulheres na composição do ‘grupo com diploma’, chama atenção Carlos Gomes e Erebango, onde o sexo feminino responde por 74% deste universo. Em Benjamin Constant do Sul, que tem o pior desempenho geral entre todas a cidades (com 3,5% dos cidadãos com ensino superior), pelo menos elas fazem a sua parte, representando 72% deste contingente.
A seguir, confira o levantamento completo.

Você sabia?
Se as mulheres são maioria no ensino superior, o Censo Escolar 2017 mostra que o acesso à educação básica revela outra realidade. Das 48,6 milhões de matrículas neste segmento, 49,1% são do sexo feminino. Ou seja, perde-se (por motivos diversos) mais meninos/homens do que meninas/mulheres pelo (des)caminho do ensino. O mesmo levantamento mostra que as mulheres representam 80% dos professores dessa etapa.

 

Por Salus Loch

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