Cursos de Engenharia e Arquitetura da URI realizam projeto integrador

A Área de Conhecimento das Engenharias e Ciência da Computação da URI atua ativamente na formação de profissionais qualificados e conectados à realidade regional, criando soluções que atendam às necessidades demandadas pela sociedade no seu entorno.

Neste sentido, os mais de 90 alunos ingressantes em 2021, nos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção e Engenharia Química, estão projetando parklets a serem implantados na cidade de Erechim até o final deste semestre letivo – previsto para dezembro.

Segundo o Manual para Implantação de Parklets na cidade de Porto Alegre, os parklets são ambientes de caráter público que promovem a valorização do espaço urbano, incentivando a vida ao ar livre, propiciando modos de vida mais saudáveis, fortalecendo a diversidade e o convívio democrático dos cidadãos. Ainda, define que, por sua característica pública e por se tratarem de uma intervenção nos espaços abertos da cidade, devem ser totalmente acessíveis às pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida.

Embora sejam construídos usando as mesmas diretrizes espaciais, seus designs são totalmente personalizáveis, dando às pessoas a oportunidade de fazer parte da construção da cidade em que vivem e de um espaço público apropriado para atender às suas necessidades e valores. Neste contexto, os alunos estão atuando em equipes multidisciplinares e foram desafiados a incluírem em seus projetos conceitos e tecnologias vinculados a Sociedade 5.0, como cidades inteligentes, gestão eficiente, sustentabilidade e acessibilidade, os quais estão presentes no modelo de Graduação Ativa dos cursos envolvidos e são trabalhados transversalmente ao longo da graduação.

Os parklets têm sua origem na cidade de São Francisco, nos Estados Unidos, onde, em 2009, o Departamento de Planejamento respondeu à abordagem flexível e divertida dessas intervenções temporárias criando um programa experimental. No Brasil, a porta de entrada para implantação destes espaços se deu por São Paulo, em 2014, onde dois anos mais tarde já haviam sido construídas 42 estruturas pela iniciativa privada e mais 32 foram projetadas pelo poder público.

Do ponto de vista social, estes espaços representam mais um ambiente para as pessoas vivenciarem uma experiência urbana diferente, incentiva outros meios de transporte – ajudando na mobilidade urbana, acrescenta uma área verde, pode ser utilizado como palco cultural para eventos, gera maior visibilidade e crescimento aos negócios locais, traz elementos tecnológicos que facilitam o dia-a-dia das pessoas e, ainda atua na promoção de maior segurança, com a apropriação dos espaços públicos por parte da população. Por outro lado, os parklets são vistos como uma tendência, uma vez que subsidiam o convívio social seguro e adequado em relação às medidas de enfrentamento ao COVID-19.

Durante o Projeto Integrador, os alunos estão sendo orientados pelos professores Cristina Vitorino da Silva, Jessie Carvalho Bruhn, Cássio Luciano Baratieri, Darllan dos Santos, Marco Antônio Sampaio Ferraz de Souza e Rogério Dal Lago, e resultarão no projeto completo de cinco parklets. Para viabilizar a implantação dos espaços projetados, a universidade busca parceiros públicos e privados.

Por Assessoria de Comunicação 

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