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Creral projeta investimentos de R$ 100 milhões

Após um mês com a realização de 20 pré-assembleias a Creral encerrou o processo de prestação de contas aos associados com uma assembleia geral no dia 03 de março em Erechim. Alcançando um público de cerca cinco mil pessoas, a direção da cooperativa avalia que participação foi muito boa, após dois anos sem ir às comunidades devido a pandemia.

O presidente Alderi do Prado, explica, que nestes dois anos a cooperativa teve um grande desenvolvimento e que a presença dos associados foi importante, pois puderam entender e aprovar as atividades desempenhadas. “Tivemos um período de crescimento muito grande representado pela expansão e melhorias no sistema de distribuição, e principalmente pelos investimentos realizados em usinas que entraram em operação, outras que começaram a ser construídas e ainda no desenvolvimento de novos projetos”, relata Alderi.

Para 2023 a projeção de crescimento está amparada no que foi realizado no ano passado. Durante a assembleia geral o plano de trabalho aprovado prevê investimentos de R$ 100 milhões visando atender a demanda na área de distribuição em especial a grande carga do setor industrial e os projetos de geração de energia.

Para a distribuição de energia está no plano de trabalho a construção de duas subestações de 138 kV nos municípios de Entre Rios do Sul e Sananduva, a construção de um novo alimentador de 22 km para unificar a região de Nonoai e mais 26 km de redes trifásicas.

Na geração de energia a cooperativa deverá começar a construção da PCH Santo Cristo, de 19 MW de potência, no município de Lage/SC, construir uma usina fotovoltaica de 1,5 MWp (megawatt pico) em Erechim e colocar em operação uma usina solar em Leme/SP e uma CGH em Videira/SC.

Atualmente a Creral tem 7.880 associados, 15 usinas em operação, com gerenciamento técnico, financeiro e administrativo. Conforme o presidente, até 2025 a cooperativa chegará a 100 MW de potência instalada, “nos próximos anos vamos experimentar um crescimento maior ainda na geração e com as subestações será um outro nível de distribuição, pois teremos um sistema próprio sem oscilações e faltas de energia” conclui Alderi do Prado.

Por Creral Erechim

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