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Continuidade da queda da Selic depende do controle das contas públicas

O Banco Central reduziu a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 11,75% ao ano. Para a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), a diminuição foi possível pelo cenário externo, mais moderado, tendo em vista que o conflito no Oriente Médio manteve-se restrito à região e, com os juros longos dos Estados Unidos apresentando queda. Também contribuiu para o resultado, o ambiente doméstico, que segue em processo de desinflação, assim como a atividade econômica em desaceleração, principalmente nos setores mais sensíveis aos juros, entende a entidade.

O presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry, ressalta porém que para 2024, a intensificação do ritmo de cortes da taxa Selic estará condicionada à evolução da Política Fiscal. “O comprometimento do Governo Federal com uma política austera de controle de gastos será fator fundamental para conduzir as expectativas de inflação para meta e, consequentemente, permitir a redução dos juros para níveis condizentes com a retomada do crescimento do setor produtivo”, destaca Petry.

Por Assessoria de Comunicação

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