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Comportamentos que irão impactar a relação entre pessoas e marcas no futuro são temas de Café da Manhã

Evento promovido pela ACCIE e CDL Erechim teve como palestrante Marcelo Pacheco

A ACCIE e a CDL Erechim, juntamente com a RBS TV Erechim, promoveram, na manhã desta quinta-feira, 5, um Café da Manhã, no Salão de Eventos da CDL, que teve como tema “Cápsula: cinco comportamentos do presente que vão impactar a relação entre pessoas e marcas no futuro”. O palestrante foi o vice-presidente de Mercado do Grupo RBS, Marcelo Pacheco. As boas-vindas aos presentes foram feitas pela presidente da CDL Erechim, Arlei Cavaletti, e pelo presidente da ACCIE, Fábio Vendruscolo.

Cápsula é uma pesquisa sobre o comportamento e as preferências da sociedade gaúcha, com um novo olhar sobre comportamentos que as pessoas já observam em escala global. As cinco tendências estudadas pela pesquisa estão se materializando e transformando comportamentos de consumo no Estado. Estão entre os tópicos Consumo Consciente, a preocupação do gaúcho em relação ao meio ambiente; Diversidade, a queda dos padrões demográficos e o efeito no consumo; Longevidade, a nova terceira idade e o que muda no comportamento dessa geração; Bem-Estar, motivações e consequências da preocupação em ser saudável; e Novo Urbano, espaços que estão ganhando novas definições e o reflexo disso para o mercado.

Foram realizadas 2,3 mil entrevistas com pessoas de diferentes regiões do Estado, em janeiro e fevereiro deste ano, além de 31 entrevistas em profundidade feitas com o público de Porto Alegre e do interior do Rio Grande do Sul. Dentre alguns apontamentos está o de que 86% dos gaúchos percebem que as marcas não estão engajadas com a diversidade, enquanto 43% pensam em consumir àquelas que se importam com estas causas, como é o caso de igualdade social e racial.

Outro dado apresentado é o de que as pessoas passam a se importar mais com o consumo consciente diante de três gatilhos: nascimento de filhos (60%), morar sozinhos (46%) e acesso à informação (27%). Ainda sobre o assunto, foram percebidas três questões que desenvolveram o desejo para esta conscientização – conhecido por Tripé do Bem. Seriam eles: faz bem para mim e para a minha família; para o bolso e para o planeta. Em relação à alimentação, houve uma surpresa no Rio Grande do Sul, quando 19% afirmou que diminuiu ou parou de consumir carne.

RS TERÁ 1/3 DA SUA POPULAÇÃO COM MAIS DE 60 ANOS EM 2030

Com o aumento da expectativa de vida, e com a previsão de que um terço do Estado esteja com mais de 60 anos em 2030, a pesquisa buscou entender melhor os indivíduos com mais de 50 anos. A partir disso, um dos dados apontados por este segmento é o de que 90% pretende trabalhar mesmo após a aposentadoria para complementar a renda (44%), ter uma ocupação (27) %, não se distanciar do que gosta de fazer (13%), além do trabalho ser a principal fonte de renda (9%). Enquanto isso, 93% não se sente representado nas propagandas que assiste. Assim sendo, constatou-se que a questão não é tratá-los com diferença das demais faixas etárias, mas reconhecer o estilo de vida.

Em relação ao bem-estar, o maior gatilho para esta preocupação (65%) ocorre a partir da existência de um revés ou motivo claro para iniciar essa mudança de hábito, sendo eles em decorrência do excesso de peso (16%), estresse ou sensação de burnout (10%) e problemas de saúde específicos. Quarenta porcento dos entrevistados apontaram que as marcas auxiliam nesse quesito ao aumentar a variedade de produtos e serviços saudáveis (63%), disponibilizar informações que os ajudem (43%), serem transparentes sobre os processos e ingredientes (35%) e tendo produtos mais práticos, que os permitem ter mais tempo (23%).

O último item diz respeito à urbanização, onde 31% das pessoas observaram que passaram a incorporar novas formas de se deslocar e ocupar a cidade. Isso devido ao estresse e sensação de tempo perdido (19%), dissolução entre da fronteira entre a vida profissional e pessoal (29%), além da necessidade de cortar gastos fixos (38%). Além dos deslocamentos, novas profissões, bem como abrir mão de trabalhos tradicionais, trouxeram uma qualidade de vida melhor. A exemplo disso está a adoção de home office, no qual 17% dos entrevistados deixou os escritórios e passaram a aderir a novos espaços, como coworking, e trabalho de casa e 18% que atualmente trabalham em escritórios prefeririam que esta rotina acontecesse em casa. Além disso, 48% das pessoas que trabalhavam de forma remota adotaram essa prática nos últimos dois anos.

Marcelo Pacheco finalizou a palestra, ao informar que toda esta pesquisa pode ser disponibilizada com divulgação segmentada, de acordo com os interesses de cada empresa.

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