Clima ruim pelos lados do PMDB
A executiva municipal do PMDB decidiu pelo nome de Rafael Ayub para candidato da oposição à presidente da Câmara de Vereadores e o vereador Mário Rossi se sentiu desprestigiado pelo partido. “Eu tenho uma história dentro do PMDB, acredito que durante varias décadas contribuí muito com o partido e agora estou me sentindo desprestigiado”.Neste momento, vereadores da situação estariam procurando Mário Rossi para tentar influenciá-lo para que seja candidato a presidente com os oito votos da situação. Ele poderia abster-se e com os oito votos seria o presidente, por ser mais velho que seu companheiro de partido, Rafael Ayub. Se isso acontecer, seria uma grande vitória para o governo Luiz Francisco Schmidt.
Rossi não participou mais de nenhuma reunião do partido, só uma com a bancada da oposição, na última sexta-feira. Também não participou de um almoço entre os vereadores de oposição, e todas as vezes que seu colega Rafael quis conversar, surgiu uma justificativa: agora não posso, já tenho outro compromisso, etc… Diante disso, a eleição para presidência da Câmara de Vereadores está indefinida, teoricamente seria de Rafael Ayub, mas pode ser de Mário Rossi ou de outro vereador de situação.
Quem estaria tratando para tentar contornar esta situação seria Paulo Polis. Esta semana ele me garantiu que Rossi vai repensar sua posição e deve votar em Ayub. Ou seja, a possibilidade de Rafael Ayub se tornar presidente passaria pelas mãos de Paulo Polis e de Mário Rossi. Um detalhe: Polis disputa uma vaga a candidato para deputado federal com Rafael Ayub. Em qualquer situação Rafael está dependendo da força e a boa vontade de do ex-prefeito Paulo Alfredo Polis.
Por Egidio Lazzarotto