O número de trabalhadores contratados com carteira assinada no País foi superior ao de demitidos em abril, embora a geração de postos de trabalho formais tenha ficado abaixo do resultado de março. Segundo o Ministério da Economia, no mês passado houve 1.381.767 admissões e 1.260.832 desligamentos no mercado formal, o que resultou na geração de 120.935 empregos.
O destaque foi o setor de serviços, que gerou 57.610 postos de trabalho, tendo admitido, em abril, 614.873 pessoas e demitido 557.263. Os dados, divulgados nesta quarta-feira (26), fazem parte do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
Com o resultado, o estoque de empregos formais no Brasil (quantidade total de vínculos celetistas ativos) chegou a 40.320.857, o que representa uma variação positiva de 0,30% sobre os 40.199.922 registrados em março.
De janeiro a abril, houve 6.406.478 contratações e 5.448.589 demissões, o que representa um saldo de 957.889 empregos.
Atividades econômicas
Além do setor de serviços, outros quatro grupamentos de atividades econômicas (indústria geral, construção, comércio e agricultura/pecuária/produção florestal/pesca/aquicultura) também registraram saldos positivos.
O salário médio de admissão no País em abril foi calculado em R$ 1.855,52 – R$ 46,02 (2,54%) acima da média registrada em março.
Todas as regiões do País tiveram saldos positivos na geração de emprego. Das 27 unidades federativas, 23 contabilizaram mais contratações do que demissões. Os destaques positivos foram São Paulo, com mais 30.174 postos de trabalho formal, Minas Gerais (13.942) e Santa Catarina (11.127). Os Estados com menor saldo foram Alagoas (-3.208), Sergipe (-92 postos) e Rio Grande do Norte (-61 postos).
Rio Grande do Sul
O Rio Grande do Sul abriu 575 vagas de emprego com carteira assinada em abril. Foram registradas 89.512 contratações e 88.937 demissões no período no Estado.