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Bandeira quer discutir tamanho do Estado

Em passagem por Erechim, pré-candidato do Partido Novo apresenta propostas para o Piratini

Ex-diretor do Tesouro, secretário de Planejamento e presidente do Banrisul durante o governo de Yeda Crusius (2007-2011), Mateus Bandeira deve ser o candidato do Partido Novo para disputar a eleição estadual, em 2018. Em passagem por Erechim, o consultor – que falou a empresários na ACCIE – apresentou suas propostas para o RS, com ênfase à discussão sobre o ‘papel e o tamanho’ do Estado. ‘Precisamos de um Estado que intervenha menos e ofereça mais liberdades às pessoas, especialmente, àqueles que querem empreender’, resume. A seguir, os principais trechos do bate-papo com Bandeira, durante visita do pré-candidato à redação da rádio Cultura e jornal Boa Vista.

Na cabeça do eleitor

‘Segurança pública e o tamanho da despesa pública serão os temas norteadores das discussões de campanha no RS, em 2018. Precisamos reduzir o tamanho do Estado para que possamos investir em segurança pública e garantir acesso à educação e saúde’.

Colapso

‘São 47 anos de déficit consecutivo das finanças estaduais, interrompido exclusivamente por um ano no governo (Antônio) Britto, com receitas extraordinárias de privatizações em 1997 e três anos da Yeda (Crusius). Afora isso, a gente permitiu que o Estado crescesse, que as despesas crescessem num ritmo muito superior ao da receita. A gente conseguiu financiar isso com mais carga tributária, menos investimentos e mais dívidas. A gente está caminhando para o colapso social. Na hora em que o Estado não conseguir mais pagar a folha da segurança pública, e falta pouco para isso, a gente caminha para o colapso’.

 

Sartori candidato

‘Entendo que, caso o governo não viabilize sua proposta de reajuste fiscal, o governador Sartori não deve concorrer à reeleição’.

Coragem

‘Políticos só dizem que “falta dinheiro”, mas o que falta mesmo é coragem pra tomar decisões responsáveis e acabar com privilégios da elite do funcionalismo’.

Mudança pela política

‘O que estamos fazendo é ingressar na política por acreditar que a gente só faz mudança pela política’.

 

Por Salus Loch

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