Após uma semana, 5,8 milhões ainda não fizeram consulta sobre dinheiro esquecido

Após uma semana de funcionamento, cerca de 5,8 milhões pessoas e empresas com dinheiro esquecido em bancos ainda não fizeram consulta ao SVR (Sistema de Valores a Receber). Segundo o Banco Central, dos 28 milhões de CPF e CNPJ com saldo a receber nesta primeira etapa, 22,1 milhões fizeram acessaram o site até agora.

Ao todo, o valor previsto em contas paradas é de R$ 8 bilhões. A estimativa do BC é o pagamento de R$ 3,9 bilhões na primeira etapa que começou com as consultas em 13 de fevereiro e com previsão de iniciar os resgates em 7 de março. Os outros R$ 4,1 bilhões devem ser pagos na segunda etapa, a partir de 2 de maio.

O site que permite identificar esse valores e solicitar a devolução registrou 102,701 milhões buscas por CPFs e CNPJ, da noite de 13 de fevereiro até a noite do último domingo (20). Desse total, 100,151 milhões correspondem a pessoas físicas, e 2,550 milhões, a pessoas jurídicas.

De acordo com os dados do BC, 21,886 milhões de cidadãos têm saldo em contas antigas, e 251.243 empresas verificaram a existência de valores a serem recuperados.

A consulta é feita no site valoresareceber.bcb.gov.br. Basta digitar o CPF ou o CNPJ e a data de nascimento, para saber se existem saldos residuais a serem sacados.

Mas os valores a receber serão conhecidos apenas no momento do resgate, que foi escalonado em três grupos, para evitar uma corrida bancária. A divisão de agendamentos foi feita de acordo com o ano de nascimento ou de criação da empresa.

Agendamento para o resgate de valores

• Para os nascidos e para as empresas criadas antes de 1968, o período de agendamento de consulta e resgate será entre 7 e 11 de março, com repescagem no dia 12.

• Para quem nasceu ou criou a empresa entre 1968 e 1983, o intervalo é de 14 a 18 de março, com repescagem no dia 19.

• Para pessoas nascidas ou empresas criadas após 1983, o agendamento será entre 21 e 25 de março, com repescagem no dia 26.

Para saber quanto receberá de volta, o usuário precisa estar cadastrado na plataforma Gov.br do governo federal, com um nível de acesso prata ou ouro – ambas as modalidades demandam mais autenticações, como reconhecimento facial e autorização via aplicativo do banco.

Para uma parte das pessoas que fazem a consulta a indicação que aparece é que novo acesso deve ser feito a partir de 2 de maio, quando uma nova fase será aberta na plataforma, incluindo mais saldos esquecidos.

 

 

Fonte: O Sul

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