Alta do dólar, uso do cartão de crédito no exterior e tributação no bate-papo com o empresário Tulio Lichtenstein

Com aumento de R$ 0,35 em quatro dias úteis o dólar está chegando na casa de R$ 5,00 e, este foi um dos principais assuntos do bate-papo no programa Estúdio Boa Vista desta quarta-feira (27), com o empresário e diretor da Express Soluções Financeiras, Tulio Lichtenstein.

O dólar é o balizador para tudo e é inevitável não bater nesta tecla quando o assunto é o mercado financeiro. “Não queremos fazer grandes apostas ou adivinhar o futuro, além das análises e embasamento técnico que temos de como se comporta a moeda, não podemos esquecer que a mesma também é manipulada. Mas, quem deseja comprar a moeda para guardar no futuro ou viajar para o exterior, é favorável”, garantiu o empresário.

Alta do dólar e o uso do cartão de credito no exterior

Com a alta no dólar os impactos também afetam o uso do cartão de crédito no exterior, há vantagens e desvantagens. A dica de Lichtenstein, para ninguém ser pego de surpresa é identificar junto a instituição e bandeira emissora do cartão como a cotação da fatura está atrelada. “É preciso verificar se o fechamento do dólar é do dia da compra ou, do dia do vencimento do cartão. Exemplo, o usuário semana passada estava no exterior e realizou uma compra, o dólar estava no valor R$ 4,65, gastou $100 a $200 dólares, mais o imposto de 6,38 % na utilização do cartão de crédito fora do país. Amanhã vence a sua fatura e ele se depara com um aumento, com o dólar na casa de R$ 5,00”, exemplificou.

Tributação

Tulio Lichtenstein, lembrou que o cenário de juros dos Estados Unidos é 2.6% com previsão de aumento de 0.5% e, na próxima semana teremos aumento no Brasil. “A previsão de aumento é de um ponto percentual, então veja bem, estamos no cenário de juros de 11,75% no Brasil e a previsão é de 12,75% na próxima semana”.

Frente a essa carga tributária, o empresário comparou três itens adquiridos no Brasil e Estados Unidos. “Celular no Brasil a carga tributária é de 40%, nos Estados Unidos 7%, gasolina no Brasil 62% a carga tributária, Estados Unidos 7% e o terceiro comparativo é a energia elétrica, 48% no Brasil, Estados Unidos 8%”.

O empresário finalizou relatando uma experiência pessoal. “Eu mesmo já vendi o meu celular particular aqui no Brasil e com o valor, adquiri um telefone fora do país, mais atualizado, moderno e sem precisar colocar  valor em cima”.

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