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Agronomia da URI promove palestra sobre os novos conceitos na agricultura

        Qualidade de vida, biodiversidade, meio ambiente, sequestro de carbono, rastreabilidade, sustentabilidade e agricultura 4.0. Estes são os novos conceitos presentes na agricultura, segundo o engenheiro agrônomo Heleno Facchin, coordenador de desenvolvimento de mercado da FMC, convidado para uma palestra aos acadêmicos do Curso de Agronomia da URI.

        Um dos principais pontos de sua fala foi para ressaltar a importância do Engenheiro Agrônomo na orientação técnica dos produtores. Segundo o palestrante, o agrônomo deve ressaltar aos produtores sobre a utilização apenas de produtos registrados para cada cultura, seguindo a dosagem recomendada pelo fabricante. Além disso, respeitar o período de carência, evitar utilizar produtos “desconhecidos”, fazer avaliação prévia de misturas de tanque e fazer manutenção e regulagem adequada do pulverizador, além de consultar sempre fontes de informação de confiança.

        Destacou, ainda, que para se fazer uma análise de risco na atividade agrícola é preciso obedecer cinco pontos: conhecimento completo da atividade; escolha correta do ferramental apropriado; treinamento e aplicação do método; monitoramento constante do processo; e divulgação dos resultados aos envolvidos. “Risco é a probabilidade de um evento causar efeito adverso à saúde”, afirmou.

        No entanto, disse que a atividade agrícola é dirigida pela inovação. Segundo Facchin, são investidos cerca de 290 milhões de dólares no desenvolvimento de um produto para proteção de cultivos. Mas a inovação na agricultura não vem sendo reconhecida pela opinião pública. “Considerando o uso de agroquímicos, com seu total investido por área cultivada (ha) o Brasil está em sétimo lugar com 139 dólares por hectare, enquanto o Japão que está em primeiro lugar, investe 1133 dólares por hectare cultivado”, disse o palestrante.

        Mencionou que qualquer agroquímico só poderá ser comercializado se o seu risco no alimento estiver igual ou inferior ao risco considerado seguro para o ser humano. E enfatizou que os produtos são avaliados por autoridades de registro independentes, sob os seguintes aspectos: eficácia agronômica; risco à saúde do aplicador; risco ao ambiente e risco à saúde do consumidor de alimentos.

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