Adiantamento de recursos a ASSAMI é tema de debate na Rádio Cultura

Os vereadores Fifo Parenti, (MDB), Wallace Soares (PSDB) e Alessandro Dal Zotto participaram do programa Estúdio Boa Vista desta quinta-feira, 24, e trouxeram informações sobre a situação da Assami, que enfrenta dificuldades financeiras para manter seus serviços. Nesta semana a entidade anunciou que não iniciar o ano letivo na data prevista para as mais de 200 crianças que estudam em duas escolas ligadas a associação.

Uma sessão extraordinária foi convocada para a tarde de hoje (24) onde será apreciado um projeto executivo que permitirá ao município adiantar os valores referentes a compra de vagas para que a entidade possa se manter e atender as crianças que estudam na ASSAMI.

O vereador Fifo Parenti afirmou que a região da cidade que a ASSAMI atende é onde o município tem o maior déficit de vagas. A Assami realizou convênio com o município que prevê até 302 vagas. “Na terça-feira a ASSAMI informou que a associação iria parar de atender”. O vereador também falou a respeito do projeto que prevê o adiantamento de valores referente a compra de vagas e questionou se a entidade conseguirá se manter quando precisar repor esse valor.

Para o vereador presidente da Câmara de Vereadores, Alessandro Dal Zotto a entidade enfrenta dificuldades financeiras e atrasa salários por má gestão. “Já está quebrada e estão tendo dificuldades para entender”, afirmou. Dal Zotto acredita que o projeto do executivo que socorre a entidade deve ser aprovado na câmara de vereadores, porém questionou quem são os associados e diretores da Assami, quais as fontes de receita e porque chegou nessa situação. Dal Zotto entende que deva ocorrer uma auditoria nas contas da entidade. “Reza a lenda que diretores da ASSAMI recebem salários entre R$ 13 de R$15 mil mensais”.

O Vereador Wallace Soares (PSDB) que foi aluno da creche Mãezinha do céu se diz triste coma a situação vida pela entidade. “Pelo que a gente sabe, existiam problemas de recursos e de atraso de salários há muito tempo e dois dias antes do inicio do ano letivo eles decidem que não vão prosseguir com o atendimento aos alunos. Precisamos analisar os fatos e os números. Essa situação da Assami dá a entender que isso foi uma forma de pressionar e usar as crianças para conseguir o adiantamento dos valores”, argumentou o vereador.

A Câmara de vereadores deverá formar uma frente parlamentar para acompanhar a situação da ASSAMI e vai ao Ministério Público para saber o que esta acontecendo com a entidade.

A sessão que votará o socorro à entidade está prevista para ocorrer a partir das 14h desta quinta-feira.

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