Acolhidas: Assistência Social é ir além de dar cestas básicas

O Centro de Referência em Assistência Social (CRAS I) do bairro Progresso, assim como os demais do município, é a porta de entrada da para as Políticas Públicas de Assistência Social. Possuindo como objetivo o fortalecimento dos vínculos da família e sociedade, realiza trabalhos que vão além da entrega de cestas básicas, visto que as demais ações perpassam os setores que compõem o meio, sendo eles trabalho, educação, moradia, saúde e construindo em conjunto soluções para o enfrentamento de problemas e prevenção, através de atendimentos especializados e grupos de trabalhos focais, como é o caso do projeto ‘Acolhidas’.

Segundo a Coordenadora do CRAS I, Janaína Bonzanini, essa atividade tem suma importância. “É através das Acolhidas, que tentamos fazer com que as famílias compreendam o trabalho do CRAS, que vai além da concessão de cestas básicas, mas desenvolver possibilidades e potencialidades para superação da situação de vulnerabilidades sociais, este trabalho é coletivo, é importante que as famílias possam ver no CRAS uma oportunidade, uma forma de crescimento pessoal e familiar”, finaliza.

O projeto é desenvolvido todas às segundas-feiras pelo período da manhã e à tarde, atendendo em média 40 pessoas. São disponibilizados aos participantes instruções sobre as funcionalidades do CRAS, através da distribuição de materiais informativos, diálogos, e atendimentos individualizados com a equipe técnica. Após serem recebidos os participantes recebem lanche e é efetuado a concessão de cesta básica e demais encaminhamentos necessários. As famílias participantes das atividades do ‘Acolhidas’ de acordo com a demanda são incluídas no Programa de Atenção Integral a Família (PAIF), onde é realizado o acompanhamento sistemático, a partir da construção do Plano de Acolhimento familiar, a fim de avaliar a situação de vulnerabilidade social e conhecer melhor o conjunto familiar.

A Lucineia Andres de Carvalho participou da reunião na última segunda-feira (21), e pode entender melhor como são os encaminhamentos. “Consegui entender sobre os auxílios, de como nós podemos receber cestas básicas e até mesmo para encaminhar minha filha, quando tiver a idade, para o jovem aprendiz”, explica.

A secretária de Assistência Social, Clarice Moraes destaca o trabalho do projeto como atento e humano. “É importante esta conversa, afim de explicar de forma clara os serviços ofertas, e que as pessoas que são atendidas se sintam confortáveis e acolhidas de fato nos nossos espaços”, finaliza.

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