“A costura transforma a vida das pessoas”, diz presidente do Sindivest

Ele convidou as empresas para conhecerem o centro tecnológico e suas potencialidades para o setor do vestuário

A pandemia afetou de uma forma ou outra todos os setores da economia e, não foi diferente na produção de vestuário que sentiu fortemente a queda, impactando diretamente nas vendas. Mas, tão logo o segmento se reinventou e voltou a produzir. O jovem presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário do Alto Uruguai (Sindivest AU), Guilherme Basso, falou sobre o assunto na manhã desta quinta-feira (30), na Rádio Cultura.

“Foi um momento difícil para todo mundo durante a pandemia. Nós do Sindivest tínhamos um aluguel elevado e precisamos mudar de espaço. Em 2021 que era época de pandemia, durante todo ano cortamos 1,9 milhão de peças. Agora, em 2022 já estamos em 840 mil peças cortadas. Vamos conseguir superar o ano anterior, isso é uma prova que a coisa está melhorando”, disse.

O Sindivest abriga o Centro Tecnológico (CT) que dispõe de corte automatizado para qualquer empresa que necessitar, “pequena, média ou grande. Não só de Erechim, hoje atende também Sarandi, Getúlio Vargas, Estação, Ronda Alta, Rondinha, Ijuí, pois uma máquina a laser dessas custa R$ 3 milhões”, relatou Basso.

O presidente ainda comentou que a cooperativa têxtil Coopervest é quem faz o gerenciamento do Sindisvest. “A empresa que desejar o serviço de corte tem a opção de se associar ou não. Os associados tem desconto e a nossa ideia, é que as empresas se associem para termos força na hora de fazer um novo projeto. Estamos tentando pleitear R$150 mil com projetos da Fiergs com o Sebrae, para comprar mais uma máquina de corte, menor, para baratear o custo para as empresas que não tem volume tão alto de corte. Temos a agenda lotada, salvo alguns dias que sobra, basicamente até o final do mês de julho”, destacou.

Hoje, mais de 40 empresas fazem o uso deste equipamento para otimizar e dar qualidade aos seus produtos. “Fica o convite para as empresas conhecerem o centro tecnológico e a potencialidade que o mesmo tem, não somente no corte. Desde o início do projeto são mais de 150 toneladas de retalhos, material que tem um destino sustentável. Sem contar que muitos empregos são gerados com auxilio do espaço, tem turmas realizando o curso de costura industrial, que podem costurar para ter o seu próprio negócio ou trabalhar em uma empresa. Eu cresci neste meio da costura, então chega a ser emocionante, pois transforma a vida das pessoas”, finalizou.

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