Secretaria da Fazenda: muitos avanços e mais projetos pela frente
Na presença do prefeito de Erechim, Paulo Polis, do vice-prefeito, Flávio Tirello, de secretários municipais e vereadores, os titulares da Secretaria da Fazenda estão oficialmente empossados. Valdemar Loch assume como secretário da Fazenda, juntamente com seu adjunto, Flávio Pitt. A cerimônia foi realizada nesta quinta-feira, 17, na sede da Secretaria da Fazenda.
Grandes projetos
Valdemar agradeceu a confiança de longa data do prefeito Polis e do vice Flávio, lembrou que já foi secretário da Fazenda no primeiro mandato de Polis (2009/12), destacando os diversos avanços instituídos na pasta, à época, como a implantação da nota fiscal eletrônica; Junta Administrativa de Recursos Fiscais (JARF); o projeto ‘Com nota fiscal é mais legal’, que distribuiu 94 prêmios, inclusive, uma moto e um automóvel.
Além disso, Loch ressaltou que a parceria também colocou em prática o projeto de retorno do ICMS aos agricultores na Olfar. O secretário não deixou de lembrar que o município é modelo em gestão fiscal. “Erechim é exemplo de gestão fiscal no Estado e no país, fruto de anos de trabalho sério de uma equipe comprometida e competente”, disse.
IPTU e Georreferenciamento
Para 2022, antecipou o secretário Loch, dois grandes projetos estão sendo lançados, que contribuem diretamente com o aprimoramento dos serviços públicos e da gestão fiscal. “Um deles é o IPTU Digital e, para tanto, conto com a colaboração de todos. O outro, que já está em vias de licitação, será o georreferenciamento, para fazer justiça fiscal”, observou.
Vontade de contribuir
O secretário adjunto, Flávio Pitt, que é contador há anos e pós-graduado em Controladoria, disse que seu objetivo é colaborar no aprimoramento dos serviços públicos, trabalhar em sintonia com o prefeito, vice e o secretário Valdemar Loch, assim como, em parceria com os servidores de carreira, que prestam serviço essencial para o bom funcionamento da gestão pública. “Depois de muitos anos no setor privado, assumir como secretário adjunto é um novo desafio, uma área nova, mas que também já me relaciono em função da profissão que exerço. Eu venho para a gestão pública com a vontade de contribuir neste processo, trazer a minha experiência como contador e na Controladoria com as empresas. Buscar sempre a saúde financeira dos negócios, trabalhar sempre para que os recursos púbicos sejam bem aplicados e com eficiência, atendendo ao propósito para que foram destinados”, disse.
Base de todas as outras
Na ocasião, o prefeito Polis ressaltou que a Secretaria da Fazenda é a base de todas as outras. “É o combustível que faz a máquina funcionar. Tem que ter estrutura financeira para dar conta da pandemia, hospital, escolas, criar Distrito Industrial, para que não faltem recursos nas outras áreas”. Polis comentou que o secretário e o adjunto são cargos políticos, mas que eles vêm para ajudar na parte técnica e colaborar com o funcionamento da Fazenda. “E que todo mundo, num determinado momento da carreira profissional, deveria trabalhar na prefeitura para entender a complexidade do setor público”.
Respeito e reconhecimento
O prefeito ressaltou o reconhecimento e respeito pelos servidores, o desempenho positivo nos mais diferentes projetos e secretarias, e que todos têm o mesmo objetivo e caminho, que é cuidar do dinheiro público.
Justiça fiscal
“O georreferenciamento vai trazer Justiça fiscal, e isso é importante porque precisamos de recursos para colocarmos mais 1700 crianças na escola”, frisou o prefeito. Polis também ressaltou a importância das secretarias atuarem em conjunto e citou o exemplo da nova escola Caras Pintadas, recentemente inaugurada. “Trabalho coletivo, nosso, de todos”, disse.
PSD no governo
Já o vice-prefeito Flávio Tirello, ao destacar o bom trabalho prestado por Loch e demais servidores, lembrou que com o ingresso de Pitt, o PSD está efetivamente no governo municipal.
Excelência
Erechim é exemplo de gestão fiscal no Rio Grande do Sul e no Brasil, sendo a 1ª colocada entre as cidades gaúchas com mais de 100 mil habitantes e 207ª do país, num universo de 5568 municípios brasileiros, segundo Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) divulgado em 2021.
Isso significa que Erechim consegue gerar receitas locais para a manutenção da estrutura administrativa (autonomia); gasta menos do que 54% com a folha (pessoal), sendo excelente nestes quesitos; tem recursos para pagar as dívidas do ano seguinte (liquidez); tem excelente capacidade de investimento.