Sucesso de brasileiros no MMA inspiram novos lutadores e audiência do UFC
O sucesso do MMA no Brasil é mais que consolidado, e isso só aconteceu por conta dos atletas que fizeram história no UFC, a maior organização de lutas de artes marciais mistas. É o caso, por exemplo, do gaúcho Fabrício Werdum, lutador com quase 20 anos de carreira e campeão mundial entre 2014 e 2015. O lutador de Porto Alegre serve de inspiração para novos atletas brasileiros, como é o caso de Amanda Ribas, Marina Rodriguez, Paulo Borrachinha, Rodolfo Vieira, Ricardo Ramos e vários outros.
Nos últimos anos, a luta ganhou espaço na audiência brasileira e se transformou em um dos esportes mais populares por aqui. Além do próprio MMA, que falamos no início, também poderíamos citar o Judô, o Muay Thai e o Boxe. Todas essas modalidades contam não apenas com uma grande torcida por aqui, mas também com uma forte tradição de atletas com bons resultados. Não faltaram medalhas nesses esportes durante as Olimpíadas de Tóquio. Daniel Cargnin, atleta nascido no Rio Grande do Sul, foi bronze na categoria até 66 kg do judô.
Entretanto, quando o assunto é audiência, o UFC é o centro das atenções entre os brasileiros. A organização conseguiu fazer um bom trabalho por aqui, e alguns números divulgados pelo Ibope Repucom mostram isso. Atualmente, existem mais de 70 milhões de fãs de MMA no Brasil. Uma boa parte dessas pessoas, cerca de 40%, assistem apenas o UFC e acompanham de perto nomes como Fabrício Werdum, Amanda Nunes e Charles Oliveira.
Esses atletas são responsáveis por todo esse sucesso. O gaúcho Fabrício Werdum, por exemplo, fez mais de 18 lutas pelo UFC e foi campeão por lá entre 2014 e 2015. Enquanto isso, Amanda Nunes e Charles Oliveira estão no auge da carreira nos últimos meses. A atleta baiana domina na categoria feminina, onde é a atual campeã no peso-galo feminino e no peso pena. Charles foi campeão recentemente no peso-leve masculino, e tenta seguir os passos de Werdum para se consolidar na organização.
Borrachinha busca espaço
Alguns outros atletas brasileiros sonham com algum protagonismo no UFC, porém essa não é uma tarefa fácil. O mineiro Paulo Borrachinha, por exemplo, está na organização desde 2017 e ainda não conseguiu levantar o cinturão. Ele chegou a ter 100% de aproveitamento nas cinco primeiras lutas que fez, mas acabou caindo para o nigeriano no confronto pelo título da categoria peso-médio.
O próximo objetivo do brasileiro é vencer o italiano Marvin Vettori no UFC Fight Night 196, no dia 23 de outubro. Uma disputa que promete ser complicada, e já começou fora do octógono. Em entrevista ao blog da Betway, Vettori afirmou que Paulo Borrachinha é superestimado e vai vencer com tranquilidade no segundo ou no terceiro round. Ele ainda criticou o brasileiro pelas poucas lutas que fez até hoje no UFC.
Toda essa confiança do italiano existe pelos bons resultados que teve até hoje na organização. Com apenas 27 anos, ele tem 17 vitórias na carreira, sendo sete no UFC. Neste ano, como ele mesmo comentou durante a entrevista exclusiva para o site de UFC bets Betway, acabou caindo na mesma armadilha que Paulo Borrachinha ao perder para Israel Adesanya a primeira oportunidade de conquistar o cinturão no peso-médio na organização.
Outros nomes
Além de Paulo Borrachinha, outros bons nomes do Brasil tentam repetir a história gigante de Fabrício Werdum. Na categoria feminina, por exemplo, Amanda Ribas e Marina Rodriguez são dois nomes que prometem ganhar destaque até o final de 2021. As duas possuem mais de 10 vitórias na carreira e sonham com um cinturão. Elas se enfrentaram recentemente, com Marina Rodriguez levando a vitória.
Entre os homens, os lutadores Rodolfo Vieira e Ricardo Ramos são as duas maiores apostas ao lado de Borrachinha. Ambos entraram no UFC recentemente e estão ganhando experiência para lutar por título. Rodolfo tem um aproveitamento acima dos 90% na organização, e tem grandes hipóteses de entrar na lista de desafiantes do imbatível Adesanya. A torcida brasileira promete acompanhar de perto essa disputa.
A luta é um esporte com muita tradição, e está ganhando cada vez mais espaço no Brasil. O UFC tem muita responsabilidade nisso, pois fez com que o MMA crescesse de forma consistente nos últimos anos. A esperança agora é que novos atletas brasileiros consigam se inspirar nos resultados de Fabrício Werdum para colocar o Brasil ainda mais forte quando o assunto é octógono.
Por Assessoria de Comunicação