O Comitê Regional de Atenção ao Coronavírus da AMAU – Associação de Municípios do Alto Uruguai, monitora 34 municípios no âmbito da AMAU e da Região 16 – Alto Uruguai Gaúcho. A partir dos dados repassados pelas secretarias de saúde o comitê regional realiza paralelos entre os levantamentos que ocorrem semanalmente, para verificar a evolução e estágio da epidemia a nível regional.
CASOS ATIVOS
Nos últimos levantamentos observamos uma elevação no número de casos ativos, o que nos coloca em situação de alerta, mesmo que o Sistema de Distanciamento Controlado tenha deliberado bandeira amarela para a R16 – baixo risco. É importante ressaltar que o modelo do Estado observa 11 indicadores da região, macrorregião e estado, entre eles taxa de ocupação de leitos de UTI, clínicos, número de óbitos na semana em análise, entre outros.
Um dos indicadores, dos onze avaliados, é o número de casos ativos do período de 7 dias e nesse item, ascendemos de 68 casos (14 dias) para 109 (7 dias), portanto, os dados do modelo de distanciamento captaram um aumento de 60,29% em uma semana. Pela Plataforma Regional de Monitoramento (PRM) os casos ascenderam de 48 casos, em 14/10, para 346, em 09/11, portanto num período de 27 dias confirmamos mais 298 casos ativos na nossa região.
Nessa avaliação é que reafirmamos que a R16 está em alerta, pela constatação que a cada levantamento surgem um número expressivo de casos ativos. “Nossa curva ganhou contornos de elevação”, argumenta Jackson Arpini, membro do comitê regional.
Não podemos deixar de considerar que a partir do aumento dos casos ativos poderemos ter, na sequência, um aumento nas taxas de ocupação hospitalar que, por enquanto, estão em patamares aceitáveis, o que contribuiu decisivamente para a bandeira amarela. “Mas essas taxas já começam a se movimentar. A taxa de ocupação dos leitos de UTI era de 13,04% e, agora, 26,09% (09/11). Por sua vez a taxa de ocupação dos leitos clínicos era de 4,88% e, agora, 29,27% (09/11)”, coloca Arpini.
Quem leu essa notícia também gostou de:
AVALIAÇÃO
“A manutenção desse desenho da curva, com casos positivos em elevação, pode nos levar a outro cenário, mais delicado e complexo, e com possibilidade de troca de bandeira para um indicador de risco maior, finalizou Arpini.
Estamos verificando pelos indicadores uma mudança de cenário, fato que se comprova pela velocidade de contágio, evolução e incidência de novos casos. Essa situação pode ocasionar mudanças na capacidade de atendimento hospitalar.
Você pode gostar também