Na manhã desta terça-feira (10) os metalúrgicos da empresa Menno se recusaram a entrar para trabalhar protestando contra a proposta patronal de Convenção Coletiva, a retirada de direitos e a pressão por produção. Eles permaneceram em frente à fábrica aguardando a chegada da direção e querem negociar a reativação do refeitório e outras pautas.
A dirigente sindical Sandra Weishaupt, que representa os trabalhadores da empresa na direção do Sindicato dos Metalúrgicos de Erechim, disse que a Menno foi a única empresa da cidade a fechar o refeitório durante a pandemia de Coronavírus. “Dentro da fábrica, a pressão por produção é grande, a empresa não está em crise, por isso é inadmissível tirar direitos dos trabalhadores”, denuncia Sandra.
A proposta patronal para a Convenção Coletiva também é motivo de protesto. Pela proposta as empresas poderão optar por reajuste de 3% a partir de janeiro de 2021 sem pagamento retroativo ou pagamento de abono de R$ 400,00 para a faixa salarial até R$ 2 mil e R$ 650,00 para a faixa de R$ 2 mil até R$ 3 mil.
Os trabalhadores denunciam que não recebem reposição salarial desde maio de 2019, já que a negociação da Convenção não foi realizada este ano. Também não aceitam o abono porque os valores não são incorporados aos salários.
Por Assessoria da empresa Menno