Com orgulho, Lorenzo Morandini e Cecília Rodighero Menegatt, alunos do 1º ano do Ensino Fundamental do Instituto Anglicano Barão do Rio Branco (IABRB), contam que a garrafinha é um dos itens que não pode faltar na mochila diariamente. “Desde o início do ano trago a minha garrafa e encho várias vezes, pois tenho muita sede”, conta Cecília. De diferentes cores e tamanhos, as garrafinhas estão em todas as classes da turma do 1º ano, “para dar o exemplo também adotei a minha caneca”, complementa a professora Clair Artifon Dallagnol.
A ideia de adotar uma caneca é uma das ações do projeto de sustentabilidade, que envolve alunos, professores e colaboradores do Barão e da Faculdade Anglicana de Erechim (FAE). O projeto visa à disseminação da consciência sustentável, propondo a substituição dos copos descartáveis por canecas, copos ou squeezes duráveis para reduzir o uso de copos descartáveis, que demoram cerca de 250 anos para se decompor.
Os cuidados com o meio ambiente perpassam também as atividades desenvolvidas dentro e fora das salas de aula. Depois de estudar o sistema solar, por exemplo, a turma do 3º ano do Ensino Fundamental utilizou caixas de papelão para confeccionar os planetas e o astro rei. “Sabendo do impacto que o isopor causa no meio ambiente, optei por não utilizar este material para a confecção da maquete com a turma”, explica a professora Luciane Rigo.
Assim como na história do Pequeno Príncipe, em que cada personagem tem o próprio planeta, as famílias da Educação Infantil também construíram seus planetas. Muitos peixes, unicórnios e até CTG: os móbiles hoje expostos no corredor da escola são cheios de criatividade, mas a matéria-prima é o que se destaca, já que o desafio foi utilizar todo o material reciclável possível para a atividade. “Na próxima sexta-feira apresentaremos um teatro protagonizado por monstrinhos do lixo. Com este teatro vamos trabalhar os 3 Rs: reduzir, reciclar e reutilizar, passando por situações que vão da separação do lixo na sala de aula ao uso consciente da água para lavar as mãos”, enfatiza a professora Alessandra Tomazelli.