Vereador Rony Gabriel reafirma seu posicionamento em relação ao que disse na audiência pública da ERS 135
Em entrevista ao Estúdio Boa Vista da Rádio Cultura na manhã desta segunda-feira (23), o vereador eleito nas últimas eleições, Rony Gabriel (PL), falando sobre a audiência pública de concessão para duplicação da ERS 135, trecho entre Erechim e Passo Fundo, disse que uma audiência pública é coisa extremamente preliminar, aonde parlamentares, pessoas da sociedade, qualquer um pode participar e dar sua opinião e ele como vereador eleito, embora não tenha tomado posse ainda, procura participar de tudo o que de fato vai impactar a cidade e a região, porque foi eleito para trabalhar. E nessa toada, foi apresentado um projeto do governo do estado que foi a concessão para a duplicação da ERS 135.
Em sua participação na audiência, disse ser contra aos 4 pedágios com o valor que foi divulgado naquele momento. Mas entende que “nós não podemos jogar fora o bebê com a água suja dentro.” Existe um projeto que ao seu ver é um bom projeto, salvo essa quantidade de praças de cobrança e dos valores e dentro da perspectiva acha que é muito interessante e importante duas coisas: “a concessão é importante, porque foi suscitado lá pelo deputado Paparico a questão da dívida do estado, ok, o estado está endividado e aí a gente fica se apegando a essa questão de dívida e Erechim e região nunca recebem obra nenhuma por causa de austeridade fiscal, enquanto isso outras regiões estão recebendo porque não estão dando bola para isso”, frisou Rony.
Disse que o empresariado gostou da sua posição, porque ele está lá pensando na região e no desenvolvimento, não está lá para fazer palanque político, ou coisa desse tipo: “se não sou eu que vou puxar a fita, não me serve”.
A ideia é pegar os pontos positivos sobre a duplicação e aquilo que é negativo, debater para melhorar, mas não deixar de ter uma obra, porque a gente precisa. “Nós não temos a transbrasiliana e essa rodovia hoje é uma utopia, é mais velho que eu esse assunto. O Governo Lula quebrado, não tem dinheiro, tá realizando corte de gastos e se alguém está achando que vai sair a transbrasiliana nesses próximos 10 anos, por favor! O próximo governo que vier terá que resolver a questão fiscal do Brasil, porque o Brasil realmente está quebrado. E vem o governo do Estado para fazer uma obra aqui, eu não posso levantar e fazer oposição a região, ser contra obra na região. A gente pode ser oposição ao governo do estado, pode ser oposição ao governo municipal que é a minha posição, mas desde o momento em que eu me elegi, eu sempre mantive a minha postura, eu sou oposição ao governo, mas não sou oposição a bons projetos”. Pontou.
Então “eu não posso chegar aqui e dizer esse pedágio é um absurdo, porque o estado não pagou a dívida, então não pode sair obra. Se amanhã o estado do RS quebrar e essa rodovia estiver em concessão, a iniciativa privada vai continuar dando a manutenção, mas se ficar na mão do estado, nós vamos ter uma rodovia que talvez saia, mas daqui a 5 ou 6 anos precisará de manutenção e o estado não tem mais dinheiro para fazer e aí? Que pensamento mesquinho e medíocre é esse? Nós precisamos dessa duplicação Erechim/Passo Fundo, sim, talvez com o pedágio que já existe lá e adaptá-lo para que nessa concessão ele funcione com valores baixos é importante. ” Afirmou.
Rony Gabriel disse: “se você vai para São Paulo vai ver que muitas cidades em torno daqueles pedágios, recebem isenção por utilizar aquelas rodovias diariamente, principalmente o pessoal do interior que vai receber um ticket de isenção e é isso que a gente precisa debater, as soluções, mas não jogar todo projeto fora e dizer isso não presta, porque, veja bem, tem que fazer desta forma e não daquela e aí a obra aqui nunca sai e a região da Serra recebendo, região Sul recebendo, região Nordeste recebendo obras e Erechim nunca sai nada porque tem gente que faz palanque político para atrasar o desenvolvimento da região se não puxar a fita, se não for ele que vai lá inaugurar e isso a gente não pode ser a favor de gente que faz oposição a região.” Falou Rony.
Conforme o vereador eleito é por isso que os empresários e as pessoas elogiaram. “Porque a gente está procurando solução e depois se discute valores, concessão, contrato, há, mas não deu certo o contrato, então é depois que você vai para o ministério público, mas primeiro trouxeram uma solução, vamos se apegar a essa solução e agora é uma audiência pública, não é uma licitação que está acontecendo. ” Finalizou Rony Gabriel.
Por: Edson Machado