Polícia Penal forma 44 novos integrantes dos Grupos de Intervenção Rápida
A formação foi organizada pela Escola do Serviço Penitenciário (ESP) e pelo Departamento de Segurança e Execução Penal (Dsep).
A Polícia Penal realizou, nesta terça-feira (30/7), na Cadeia Pública de Porto Alegre (CPPA), a formatura da 2ª edição do III Curso de Intervenção Rápida (CIR). Ao todo, 44 novos operacionais concluíram o treinamento e passarão a integrar os Grupos de Intervenção Rápida (GIRs) de sete regiões penitenciárias.
A formação, organizada pela Escola do Serviço Penitenciário (ESP) e pelo Departamento de Segurança e Execução Penal (Dsep), teve início no dia 22 de julho com carga horária de, aproximadamente, 120 horas-aula. As instruções foram distribuídas em três turnos diários e abordaram temas como Atendimento Pré-Hospitalar (APH) de Combate, uso diferenciado da força, uso de arma de fogo, técnicas e tecnologias menos letais, extração, revista, técnicas individuais e direitos humanos.
O processo seletivo para ingresso no CIR incluiu etapas de teste de aptidão física (TAF), entrevista psicológica e entrevistas direcionadas. Os GIRs das dez regiões penitenciárias têm a finalidade de atuar de modo preventivo e repressivo na manutenção e no restabelecimento da ordem e da disciplina no sistema prisional.
Para o secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo, Luiz Henrique Viana, a atualização e o aprimoramento da Polícia Penal têm sido práticas constantes e fundamentais no trabalho da instituição. “A cada curso ofertado, a Polícia Penal se fortalece e qualifica o quadro funcional para as ações de rotina, que são essenciais na organização e na manutenção das unidades prisionais”, destacou.
Durante o curso, na última segunda-feira (29/7), os agora interventores realizaram uma operação no Complexo Prisional de Canoas. Na ação, coordenada pelo Grupo de Ações Especiais (Gaes), foram realizadas revistas gerais em duas galerias.
Segundo o superintendente da Polícia Penal, Mateus Schwartz, os GIRs, assim como o Gaes, são referências em intervenção prisional no país. Todos estão equipados com viaturas semiblindadas, fuzis, espingardas calibre 12, capacetes e escudos balísticos. Também recebem investimentos constantes em aparelhamento, estrutura e capacitação.
“Os nossos grupos táticos, com técnicas apuradas e emprego rápido, vêm desempenhando um papel importante para o aumento da segurança no Estado. Este acréscimo no efetivo dos Grupos de Intervenção Rápida irá contribuir para qualificar ainda mais o trabalho já desenvolvido”, afirmou Schwartz.