O estado vem de quatro anos consecutivos de perdas causadas pelo clima e assim sendo, o seguro torna-se ferramenta imprescindível para atenuar o impacto no bolso do produtor. E no momento em que estão sendo formuladas as condições e quantitativo de recursos, através do novo Plano Agrícola e Pecuário 2024-2025, o Plano Safra, produtores e entidades representativas ficam com grande expectativa e preocupação.
As condições sinalizadas para o Proagro, que atende a agricultura familiar, são consideradas inviáveis e fazem entidades representantes do segmento se mobilizarem. Da mesma forma, o encolhimento dos recursos para o Programa de Subvenção ao Seguro Rural é visto como um problema.
Para o Proagro, programa que cobre perdas causadas por problemas climáticos, está sendo previsto o aumento do percentual de contribuição do agricultor, inviabilizando o acesso.
Ainda não há data confirmada para a divulgação do pacote, mas considerando que a vigência se inicia em 1º de julho, precisa sair o quanto antes. Informações extraoficiais indicam que o plano da agricultura familiar pode ser apresentado no próximo dia 25.
Além do seguro, o enquadramento no Pronaf (o valor limite de renda bruta anual para que o agricultor possa acessar as linhas do programa) e o juro dos financiamentos são tópicos importantes para a entidade. A redução das taxas tem sido mencionada nas linhas para a produção de alimentos.
Para os demais produtores, o Programa de Subvenção do Seguro Rural, que subsidia um percentual das parcelas do seguro privado contratado pelo produtor, também preocupa. Economista-chefe da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), Antônio da Luz lembra que os valores destinados a essa finalidade, dentro do Plano Safra passado, foram reduzidos.