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Projeto Integrador de Fisioterapia da URI proporciona vivências em diferentes instituições

A disciplina de Projeto Integrador II, Turma 2022, do Curso de Fisioterapia da URI, teve como objetivo proporcionar vivências na atenção à saúde com vistas a observar e avaliar situações em diferentes ambientes de trabalho. O tema central do projeto foi humanização e os acadêmicos desenvolveram durante todo o segundo semestre um trabalho de humanização com os funcionários do setores administrativo, portaria, colaboradores da vigilância e da limpeza da Universidade.

A iniciativa esteve sob a responsabilidade da Professora Fernanda Dal’Maso Camera, a qual acompanhou todas as ações. Segundo ela, a disciplina proporcionou aos acadêmicos uma vasta experiência com os grupos trabalhados. Os estudantes foram estimulados a ir a campo conversar, levantar dados, trabalhar nos resultados, pensar em melhorias e  escrever um resumo expandido, etapas consideradas de extrema importância na vida acadêmica. “O maior bem de uma instituição é o ser humano e quando conversamos sobre a humanização nos locais de trabalho, estamos falando no investimento em ações que aumentem o bem-estar dos funcionários ou colaboradores”, frisou.

Por outro lado, o Projeto Integrador III, realizado pela turma 2021, teve a orientação da Professora Zequiela C. Russi, quando foi desenvolvida a temática “educação em saúde para o autocuidado”. A iniciativa foi realizada com os monitores dos prédio 12 (secretaria e laboratório anatômico, central de materiais do laboratório de química do prédio 12, bem como funcionários das duas cantinas.

Este projeto, além de estudos e pesquisas para melhor compreender e se apropriar do tema pelos acadêmicos, proporcionou  desenvolvimento de ações que permitiram ao público assistido, conhecimento sobre o direito e responsabilidade de se cuidar e manter a sua saúde.

           Já o Projeto Integrador IV, ministrado pelas professoras Ana Lúcia Morsch e Zequiela C. Russi, com a turma 2020, teve como tema a preocupação com a segurança do paciente que constitui a qualidade do cuidado em saúde. A disciplina utilizou a metodologia pesquisa-ação, onde inicialmente os acadêmicos participaram de palestras  com profissionais de diferentes instituições, incluindo o  hospital Israelita Albert Einstein/SP e de diferentes áreas de atuação,  como psicólogos, enfermeiros, farmacêuticos,  além de  fisioterapeutas.

Após muitos estudos e pesquisas científicas  para  melhor compreender e se apropriar  do tema,  foram feitas avaliações e exploração do local e traçado um plano de ação.  O projeto foi realizado na Fundação Hospitalar Santa Terezinha de Erechim, nas  clínicas cirúrgica I e II,  pediatria, pronto socorro e UTI adulto.

Foram desenvolvidas cinco propostas incluindo  ação de  prevenção da deformidade do pé equino na UTI adulto;  identificação dos pacientes  atendidos e aguardando o atendimento fisioterapêutico  no  leitos  da clínica Cirúrgica  I e II;  identificação  de riscos (quedas, úlceras de pressão, tromboembolismo venoso, isolamento e evasão); facilitação e padronização do preenchimento de prontuários eletrônicos além do projeto   “E se você falasse mas ninguém te escutasse?”,  desenvolvido para inclusão de surdos no atendimento (emergência e demais setores) da Fundação Hospitalar Santa Terezinha.

O referido projeto foi  prontamente implementado pela direção do Hospital, logo após a sua apresentação. A direção e os  funcionários ressaltaram a importância e relevância da proposta, apontando que a inclusão de surdos e o estudo da  Língua Brasileira de Sinais é uma das preocupações para melhorias na qualidade  do atendimento e segurança dos pacientes.

Segundo a acadêmica Larissa Bagatini, da turma 2021, “a disciplina de Projeto Integrador II nos deu a chance de desfrutar de novas experiências e realizar projetos de pesquisa com foco na humanização. A matéria é de extrema importância e muito gratificante, pois nos desafia e possibilita a aproximação dos relacionamentos interpessoais nos ensinando o real significado de trabalho em equipe. Também contribui para explorar novas técnicas e habilidades, permitindo pesquisas aprofundadas que agregam no nosso conhecimento de maneira geral, contribuindo para o nosso crescimento acadêmico”.

Por Assessoria de Comunicação

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