Filha de Dorotéia fala das aparições que presenciou no Santuário da Santa Cruz

No último sábado, 9 de setembro, durante uma visita ao santuário de Nossa Senhora da Santa Cruz, situado nas proximidades da RS 420, na comunidade de Lajeado Paca, Egidio Lazzarotto, teve a oportunidade única de se encontrar com Inês Maria Farina Andreolla, a filha de Dorotéia Menegon Farina. Durante esse encontro especial, Inês Maria, concedeu uma emocionante entrevista à Rádio Cultura e Jornal Boa Vista, compartilhando detalhes fascinantes sobre a vida de sua mãe e o legado espiritual que ela deixou a milhares devotos.

Inês começou a entrevista expressando seu profundo amor pelo santuário, descrevendo-o como um “pequeno paraíso”, repleto de coisas boas. Ela ressaltou a nobre finalidade de sua mãe, Dorotéia Menegon Farina, que dedicou sua vida a conduzir as pessoas em direção a Deus e à Maria. Inês enfatizou como sua mãe era desprendida do materialismo, mesmo sendo uma mulher simples, uma colona com pouca educação formal. Dorotéia aceitou uma mensagem de Nossa Senhora, mesmo sem saber com quem estava falando, e se sujeitou a perguntar: “Quem és?” A resposta que ela obteve foi profunda: “Sou a mãe de Deus”.

Inês continuou compartilhando como sua mãe deixou um legado divino, e desde jovem, ela acompanhou de perto a trajetória, testemunhando milagres e acontecimentos extraordinários. Um desses momentos notáveis foi quando ela tinha apenas cinco anos e testemunhou a criação de uma fonte de água sob um pé de ameixa, como resultado de uma bênção. Esse evento se tornou uma memória duradoura, e Inês recorda vividamente o impacto que teve em sua vida e em seu irmão.

“Depois da missa, embaixo do pé de ameixa, sentamos eu, o pai e o Antônio Fillipini. Ele disse que não acreditava no que estava vendo, precisava de uma prova. Meu pai tinha uma bondade gigantesca, eu glorifico o meu pai. Ele pegou uma rama de ameixa e perguntou, Fellipini, onde você quer que surja uma fonte de água? Ele jogou o galho, o padre foi embora benzer as casas, meu pai foi deitar e dormir um pouco e meu irmão neste meio tempo viu as galinhas tomando água. A fonte foi aumentando gradativamente, eu vi ela nascer”, relatou Inês.

Além disso, Inês compartilhou como a mesma fonte de água ajudou seu neto a superar desafios de fala, destacando sua inteligência. Para ela, a mensagem transmitida por sua mãe era de penitência, oração e desapego do materialismo, incentivando as pessoas a se aproximarem mais de Deus.

Aos 76 anos de idade, Inês expressou como, quando era criança, não compreendia completamente as palavras de sua mãe. No entanto, à medida que envelheceu, seu vínculo com a obra de sua mãe na Terra se fortaleceu, tornando-a orgulhosa de ser filha de Dorotéia Menegon Farina. Para Inês, essa conexão aprofundada com a espiritualidade a aproximou ainda mais de Deus.

Atualmente, Inês reside em Itá, mas sonha em ter um cantinho no santuário, “seria um presente”. E, descreveu a sensação de visitar o quarto como uma experiência repleta de emoções, relembrando os sofrimentos e as bênçãos que ali aconteceram. Uma das aparições de Nossa Senhora ocorreu no quarto, testemunhada por seis religiosos, que ouviram a mãe de Inês conversando com a Santa.

Dorotéia Menegon Farina deixou um legado de espiritualidade, desprendimento material e amor a Deus que continua a inspirar pessoas até os dias de hoje. Sua história e seus milagres são um testemunho da força da fé e da devoção.

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