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Com trégua da chuva, expressivo número de fiéis na procissão da primeira noite da novena de Fátima

Depois da benéfica chuva durante esta última sexta-feira de setembro, dia dos arcanjos Miguel, Rafael e Gabriel, mesmo com temperatura mais baixa, expressivo número de devotos de Nossa Senhora participou da procissão e missa da primeira noite da novena de Fátima, presididas pelo padre Valter Girelli e concelebradas pelo Pe. Giovani Momo, do Seminário, com equipe do mesmo, mais o grupo de canto e de liturgia da Romaria.

No final da missa, Dom José, que esteve na procissão e depois atendeu confissões, dirigiu sua palavra aos romeiros presentes e aos que acompanhavam pelas rádios. Estimulou a todos a viverem intensamente estes dias de especial graça de Deus, reunidos por Maria, a Mãe de Jesus.

Antes da bênção final, Pe. Valter abençoou as capelinhas levadas pelas zeladoras, representando as demais que circulam pelas casas.

Na homilia, Pe. Valter, dentro do enfoque da noite, convidou a todos a se alegrarem imensamente pela visita de Deus e de Nossa Senhora aos seus filhos e filhas. Deus visitou o seu povo escravo no estrangeiro, chamando Moisés para libertá-lo, conforme a leitura bíblica da Missa. Maria Santíssima, segundo o evangelho da celebração, visitou sua prima Isabel. Ao longo da história, pelas aparições de Maria, Deus continua a visitar seu povo. Há 100 anos, em Fátima, ela trouxe amparo e consolo na dolorosa situação da primeira guerra mundial, fazendo fortes apelos à penitência, à conversão, à oração pela paz e à consagração das famílias a seu sagrado coração. Ela continua a visitar a todos de diversas formas. Nunca, porém, sozinha. Sempre com seu Filho Jesus. A novena e a romaria são ocasiões da visita de Deus por meio de Maria e de todos sentirem-se acolhidos por eles. Exortou a acolher Nossa Senhora e a rezar pelas necessidades pessoais, familiares e comunitárias, bem como pelo Brasil, na dura crise ética e moral que vive. Recordando a ida de Jesus ao Templo de Jerusalém quando expulsou os vendilhões que o haviam transformado em centro de exploração do povo, desejou que ele visite Brasília, de relho na mão, e expulse os que praticam a corrupção. Enfaticamente, disse: basta de corrupção, de violência, de drogas, de maldades de todo tipo. Mas para isto, é necessário reformar os corações. Lembrando a revitalização do Santuário, apontou para a necessidade da revitalização pessoal, da vida das famílias e das comunidades.

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