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IPCA acumulado e equiparação do euro ao dólar, com Tulio Lichtenstein

No TL News desta quarta-feira (13), o empresário e diretor da Express Soluções Financeiras, Tulio Lichtenstein, falou sobre temas distintos: IPCA acumulado – o que representa no dia-a-dia do cidadão, ainda sobre a equiparação do euro ao dólar – um processo de desvalorização que não se via desde dezembro de 2002.

IPCA

Calculado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), é um dos índices mais importantes do Brasil. “Tínhamos um resultado do IPCA do mês de maio de 0,47%, índice animador, em junho tivemos aumento para 0,67%. O que ocasionou essa alta foram os alimentos e bebidas, que correspondem 21% da composição desse índice e, os planos de saúde também impactaram nesse resultado. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o valor é de 11,89%. A projeção em 2022 é sair dos 5,49% e chegar a 7,92%, somente em 2023 cair para a casa de 5,00%”, disse Lichtenstein.

Aquela velha história, o IPCA tem um impacto direto sobre a vida financeira dos cidadãos. Mostra a variação do poder de compra ao longo dos anos, o empresário deu um exemplo. “Um trabalhador em home office, não é tão atingido como aquele motorista de aplicativo ou de empresa de turismo que precisa de combustível para o seu dia-a-dia. Bate no bolso de cada um conforme o estilo de vida”.

Dólar x Euro

Na terça-feira (12), o assunto mais pautado no cenário econômico foi que a cotação do euro ficou abaixo do dólar por alguns instantes. A moeda dos EUA e da União Europeia com paridade 1 para 1. Mas afinal, o que levou a essa desvalorização histórica? Tulio Lichtenstein, relatou que “existe um fator dentro da Europa que é a crise enérgica, com risco de ser interrompido o fornecimento do gás russo dentro de toda a região europeia. Esse foi um dos principais fatores dessa queda do euro, sem contar que a China está lutando contra a covid, reflexos da guerra que iniciou em fevereiro, expansão monetária, entre outros. São situações frente ao mercado que precificam o euro e dólar, desde 2002 não se tinha uma situação assim”, finalizou.

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