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Abertura da Campanha da Fraternidade acontece na quarta-feira

Dom José presidirá ato de lançamento da Campanha da Fraternidade deste ano em nossa  Diocese às 18h de quarta-feira, na Catedral São José, com transmissão por diversas rádios da região, com som disponibilizado pela Rádio Difusão Sul Riograndense de Erechim.

Superar a violência pela cultura da paz e da reconciliação: O objetivo geral da Campanha da Fraternidade deste ano, a ser lançada quarta-feira, dia de cinzas, é construir a fraternidade, promovendo a cultura da paz, da reconciliação e da justiça, à luz da Palavra de Deus, como caminho de superação da violência. A Campanha visa também analisar as muitas formas da violência, suas causas e consequências, buscando caminhos de sua superação; valorizar a família e a escola como espaços de convivência e aprendizado do perdão; reivindicar políticas públicas para superação da desigualdade social e da violência, apoiando as diversas instituições sociais que trabalham pela superação deste problema. Para o texto base da Campanha, uma das múltiplas formas de violência é causada pelo tráfico de drogas. Os índices de violência no Brasil superam significativamente os números de países que se encontram em guerra ou que são vítimas frequentes de atentados terroristas.

Desigualdade social e violência: Segundo o Relatório do Desenvolvimento Humano de 2016 da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é a oitava economia mundial, mas também o décimo país mais desigual do mundo. Para o Secretário Executivo das Campanhas da CNBB, superar as várias formas de violência é tarefa de todos e exige compromisso de cada cristão e de cada cristã no enfrentamento das múltiplas formas de ofensa à dignidade humana que se naturalizam escandalosamente em nossa sociedade. É necessário passar de um sistema excludente, elitista e descartável para uma sociedade fraterna, responsável e includente. O coordenador do Núcleo de Estudos Sociopolíticos da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais enfatiza que o Brasil é uma sociedade injusta, excludente e extremamente desigual que exibe democracia sem cidadania. Ressalta que injustiça, exclusão e desigualdade desencadeiam as múltiplas formas de violência, incluindo a fome, o desemprego, a falta de moradia, de políticas públicas de proteção e promoção dos direitos.

Na mensagem para a quaresma, Papa adverte para o perigo de se “apagar o amor”: No final do Evangelho de São Mateus, respondendo a uma pergunta sobre o final dos tempos, Jesus anuncia aos discípulos que passarão por grande tribulação, aparecendo falsos profetas que enganarão a muitos, a ponto de ameaçar apagar-se, nos corações, o amor que é o centro de todo o Evangelho. Para o Papa, na mensagem para a quaresma deste ano, falsos profetas são os que se aproveitam das emoções humanas para escravizar as pessoas e levá-las para onde lhes interessa. Acabam iludindo-as com a adulação do prazer de poucos instantes, confundido com a felicidade; seduzem-nas com a ilusão do dinheiro, o qual, na realidade, as torna escravas do lucro ou de interesses mesquinhos; a muitos jovens oferecem o falso remédio da droga, das relações passageiras, de lucros fáceis, mas desonestos; enredam a muitos numa vida completamente virtual, que se revela sem sentido. O Papa ressalta que o dinheiro é o grande mal que apaga o amor, cujas consequências se fazem sentir também na natureza. A tudo isto, ressalta o Papa, a Igreja, nossa mãe e mestra, nos oferece, neste tempo da quaresma, o remédio doce da oração, da esmola e do jejum. A oração faz descobrir as mentiras secretas do coração. A esmola liberta da ganância, o jejum nos desarma da violência. Exorta a praticar estes indicativos, observando que, se por vezes, parece apagar-se nos corações o amor, este não se apaga no coração de Deus!

Oração e jejum pela paz: Na oração do Angelus, ao meio-dia dia 04, primeiro domingo deste mês,  da sacada do Palácio Apostólico, no Vaticano, o Papa Francisco anunciou um dia de jejum e de oração pela paz no mundo no dia 23 deste mês, sexta-feira da primeira semana da quaresma. O que levou o Papa a estabelecer este dia de oração e jejum foi a trágica continuação de inúmeros conflitos em diversas partes do mundo. Ao fazê-lo, disse ter em vista de modo particular as populações da República Democrática do Congo e do Sudão do Sul. Como em outras ocasiões semelhantes, ele convidou também os irmãos e irmãs não católicos e não cristãos a se unirem a esta iniciativa nas modalidades que considerarem oportunas, mas todos juntos. Francisco também observou que não se trata apenas de rezar pela paz, mas também de cada pessoa dizer concretamente “não” à violência naquilo que depender de si, pois as vitórias obtidas com a violência são falsas vitórias, enquanto trabalhar pela paz faz bem a todos.

Em seu jubileu, Pe. Maximino se declara muito, muito feliz: Em missa presidida por Dom José e concelebrada por Dom Girônimo e 20 padres, na igreja São Cristóvão, de Erechim, às 19h30 do dia 02 passado, festa da Apresentação do Senhor, Pe. Maximino Tiburski celebrou seu jubileu de prata presbiteral. Participaram da missa 9 diáconos, muitos ministros e ministras, a mãe do Pe. Maximino, de 88 anos, seus 8 irmãos, uma tia religiosa das Irmãs de Nossa Senhora, com mais de 80 anos, outras religiosas, outros familiares, amigos da paróquia São Cristóvão e de outras onde ele trabalhou, como Catedral São José, Benjamin Constant do Sul, Sede Dourado, Barra do Rio Azul, Getúlio Vargas e Gaurama. Após a homilia, Dom José convidou Pe. Maximino a renovar os compromissos presbiterais assumidos há 25 anos. No final da celebração, houve manifestações de um representante da Paróquia São Cristóvão, da família Tiburski e dos padres. Pe. Cleocir Bonetti encerrou sua mensagem, em nome dos padres, convidando Pe. Geraldo Moro, o mais idoso dos coirmãos, e o diácono Edegar Passaglia, que será ordenado padre neste ano, para dar um abraço ao jubilar em nome de todos os padres. Por fim, falou Pe. Maximino. Além de expressar agradecimentos a Deus e a muitas pessoas, testemunhou sentir-se muito, muito feliz pela caminhada junto ao povo e que valeu a pena ter assumido o dom e o ministério ordenado como padre. Com a humildade que o caracteriza, reconheceu falhas para a quais conta com a misericórdia de Deus e a compaixão dos irmãos e assegurou plena disposição de continuar no meio de todos como aquele que serve.

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