Moeda digital, preço do combustível, barril de petróleo e informações de como se comportou o dólar nos últimos anos, foram os temas de destaque do TL News desta quarta-feira (8), com o empresário e diretor da Express Soluções Financeiras, Tulio Lichtenstein.
Moeda digital – o chamado real digital
O tema moeda digital tem chamado a atenção da comunidade global de bancos e despertado a curiosidade de milhares de pessoas. E, esse será o futuro “não temos como escapar disso, está liberado, aprovado, seguindo as regulamentações e vamos nos adaptar. Vem para facilitar a nossa vida e no quesito segurança, ajudará no controle dos crimes de lavagem de dinheiro”, explicou
Conforme Lichtenstein, a expectativa é que ainda este ano seja finalizada toda a regulamentação para a moeda passar a operar. “Há muito tempo a moeda vem sendo estudada e em 2023, acredito que poderemos começar a utilização”, relatou.
Redução do combustível
É difícil cruzar coma alguém que não reclame que está pagando cada vez mais para encher o tanque do carro. Quando o assunto é combustível, o assunto rende. Lichtenstein até mesmo realizou uma pesquisa, extraída diretamente no site da Petrobras. A mesma acompanha a composição do preço do combustível em quatro estados do nosso país – São Paulo, Paraná, Santa Catarina (SC) e Rio Grande do Sul (RS).
“Em São Paulo a média do combustível está em R$ 6,91, o imposto estadual está composto de R$ 1,50, imposto federal R$ 0,69, distribuição e revenda R$ 1,89 e a participação da Petrobras, R$ 2,83. Dos quatro estados, o Paraná foi o que teve um custo maior do litro de combustível, R$ 7,28, distribuído em imposto estadual R$ 1,63, imposto federal R$ 0,69, distribuição R$ 2,16 e a participação da Petrobras, R$ 2,80”, explicou o empresário.
Ao dados coletados também dão um panorama da realidade do RS e do vizinho Estado de SC. “Na pesquisa, SC tem o segundo maior custo de combustível, R$ 7,17, imposto estadual R$ 1,45, imposto federal R$ 0,69, distribuição R$ 2,18 e participação da Petrobras R$ 2,85. No Rio Grande do Sul uma surpresa, se manteve próximo R$ 6,91, imposto estadual R$ 1,55, imposto federal R$ 0,69, distribuição R$ 1,84 e participação da Petrobras, R$ 2,83”, destacou.
Com esses índices percebe-se que a região de Santa Catarina é onde a Petrobras teve a maior participação no preço do litro, já o Paraná ficou com a menor participação R$ 2,80.
Barril de petróleo
Lichtenstein também trouxe informações de como vem se comportando o barril de petróleo, afinal desde o início do ano o aumento é de 43%. “Foi no mês de março que alcançamos o maior índice, 63%. Em janeiro, nós pagávamos R$ 423,00 o barril de petróleo, em março chegamos a pagar R$ 642,00 e agora, R$ 560,00. Existem vários fatores, um deles é que os estoques americanos estão caindo, uma redução de R$ 5 milhões de barris”, contou.
Alguns veículos de comunicação até mesmo tem divulgado que o barril de combustível pode cair nos próximos meses, mas Tulio Lichtenstein, avalia o cenário um pouco diferente do que vem sendo projetado. “Acredito que não será bem assim, a projeção para o mês de agosto é de alta de 0,88%, batendo $120 o barril de petróleo, sendo que chegamos neste índice em outro momento. E para julho, a projeção também é 0,77% de aumento, batendo no $119 o barril”, disse.
Dólar
No TL News da última quarta-feira muitos foram os questionamentos sobre o dólar, como se comportou nos últimos anos? Como o cenário político influencia? Lichtenstein coletou informações do próprio Banco Central de 1998 até o momento, por governo. “2002 foi o pior ano eleitoral para o dólar, com aumento de 54%. Em 1998, no governo do Fernando Henrique Cardoso, tivemos um crescimento do dólar de 8.1%. Em 2002 no primeiro governo Lula, um aumento de 54.4%, o pior ano da história do dólar dentro do Brasil. Governo Dilma em 2010, teve uma queda de 5.1% na cotação do dólar, 2018 no governo Bolsonaro 17. 2% de alta e agora, em 2022 está se mantendo com o negativo de 14%”, finalizou.
