Voto aberto passa a vigorar na Câmara Municipal

Em janeiro do ano passado, a vereadora Sandra Picoli (PCdoB) apresentou uma proposta de emenda à Lei Orgânica Municipal a respeito de um importante tema que costuma gerar muita polêmica entre a comunidade: a extinção do voto secreto nas deliberações do Poder Legislativo. Embora boa parte das discussões no plenário da Câmara já fosse decidida através do voto público, a outorga de Título de Cidadão Erechinense permanecia com este ultrapassado e pouco democrático método de votação – o que fez com que fosse rejeitada, em 2017, a referida homenagem ao juiz Antonio Carlos Ribeiro, em um episódio que causou enorme constrangimento à população erechinense.

Apesar da proposta da vereadora não ter sido aprovada no plenário, o bom senso falou mais alto e, desde o final de 2018, quando os representantes do Legislativo aprovaram uma série de alterações no Regimento Interno, o voto aberto passou a vigorar em toda e qualquer votação na Casa do Povo. “No episódio do juiz Antonio Carlos Ribeiro, toda a Câmara foi desmoralizada, e não temos como saber como cada vereador votou. É preciso acabar com isso, vimos recentemente a rejeição que a população tem com o voto secreto, e temos que começar arrumando as coisas por aqui, pensar que aqui podemos fazer diferente”, observa Sandra.

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