Vereadora Sandra destaca união e divulgação de leis em debate sobre violência contra mulheres
Atividade foi realizada pela Secretaria de Administração e destinada a colaboradoras do Poder Público Municipal
Na manhã de quinta-feira (29), a secretaria de Administração, através da Coordenadoria de Gestão de Pessoas, Segurança e Saúde do Servidor, realizou a roda de conversa “Silêncios que gritam: as vozes ocultas da violência contra a mulher”. A atividade, que também contou com o apoio da Secretaria de Assistência Social, foi destinada a colaboradoras do Poder Público Municipal de Erechim. Participaram como convidadas a juíza de Direito Lilian Paula Franzmann, a psicóloga Laila Seganfredo e a coordenadora de Políticas para Mulheres, Joana Mattia. Na oportunidade, estiveram presentes as vereadoras Sandra Picoli (PCdoB) – que representou a Mesa Diretora do Poder Legislativo – e Clarice Moraes (MDB).
Entre os assuntos abordados ao longo da conversa, os impactos da violência contra as mulheres, as ações do judiciário e os serviços atuais prestados pelo Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM). Em sua fala representando a Câmara, Sandra enfatizou a necessidade de maior união entre as mulheres como forma de fortalecer o enfrentamento à violência de gênero. “Precisamos nos unir enquanto mulheres, a violência não escolhe classe social, ideologia política, ela se manifesta para todas. Infelizmente vemos muitas mulheres reproduzindo falas e conteúdos machistas. Temos que educar nossas crianças sobre isso, cuidar o que consomem na internet, já que o machismo e a violência também acontecem no ambiente das redes sociais”, frisou.
Lei da Parada Segura
A parlamentar destacou, ainda, a violência de gênero sofrida no meio político e lembrou da lei da Parada Segura, instituída a partir de um projeto seu sancionado em 2019, em que mulheres podem solicitar, durante o período noturno, o desembarque fora do ponto de ônibus, em locais mais seguros ou mais próximos de seu destino. “É importante que esta lei seja amplamente divulgada, seja através de campanhas ou mesmo com indicações dentro dos ônibus, bem como de outras leis que visem à prevenção de mais casos de violência de gênero”, completou Sandra.
Por: Ascom Câmara de Vereadores