Vereador Araújo quer a reativação urgente da Casa de Apoio em Porto Alegre
Espaço mantido pelo município de Erechim recebia pacientes que necessitavam de tratamento de saúde na capital e foi desativado em maio deste ano
Na sessão ordinária de segunda-feira (13), o vereador Claudemir de Araújo (PTB) levou ao plenário uma demanda de dezenas de pacientes de Erechim, atendidos pelo SUS, que necessitam de exames e consultas especializadas ou realizam cirurgias em Porto Alegre.
O parlamentar cobrou em caráter de urgência a reativação da Casa de Apoio, que era mantida pelo município e que encerrou suas atividades em maio deste ano. “A Casa de Apoio ficava muito bem localizada na área central da cidade, tinha capacidade para alojar simultaneamente vinte pessoas, possuía excelentes acomodações com área de convivência, cozinha, lavanderia, refeitório e pátio externo, e onde os pacientes e seus familiares recebiam um atendimento humanizado. Para reduzir custos, o Poder Executivo decidiu fechar este importante espaço, alegando que todos os serviços até então disponibilizados seriam fornecidos através da contratação de uma empresa. Infelizmente isso não ocorreu”.
Araújo enfatizou que seu gabinete tem recebido inúmeros relatos de pessoas insatisfeitas com os serviços prestados, entre eles o transporte, hospedagem e alimentação. “O que era para ser uma melhoria e aumento das possibilidades de atendimento à comunidade erechinense que mais necessita, transformou-se num verdadeiro martírio para os pacientes e seus acompanhantes, quanto em tratamento junto aos Centros de Saúde da capital do estado. Imaginem um paciente já fragilizado por uma doença, depois de fazer um exame ou consulta ficar aguardando na rodoviária cinco ou seis horas para retornar para nossa cidade. Imaginem um paciente que foi fazer uma cirurgia e precisou levar um acompanhante que não têm nenhum recurso financeiro, e esta pessoa ficar hospedada num local dois ou três dias recebendo apenas o café da manhã. Isso é inconcebível, isso é desumano e precisa ser mudado. Que se economize em outras coisas, mas não na área da saúde”.
Por Assessoria de Comunicação