UFFS abre inscrições para II Festival Cultura de Fronteira

Evento é aberto para participação da comunidade acadêmica e regional; etapa local ocorre em 14 de novembro

Estão abertas, até o dia 6 de novembro, as inscrições para o II Festival Cultura de Fronteira, promovido pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Podem participar integrantes da comunidade acadêmica e da comunidade regional. A etapa local do evento, no Campus Erechim, está marcada para 14 de novembro. Já a etapa geral acontecerá no Campus Realeza, no Paraná, nos dias 3 e 4 de dezembro.

As modalidades são as seguintes:

a) Audiovisual: curta-metragem;

b) Literatura: contos e poesias;

c) Fotografia;

d) Música;

e) Artes cênicas – teatro;

f) Dança.

Cada participante poderá concorrer com uma obra/apresentação por modalidade, em até duas modalidades. O regulamento e o formulário para inscrições estão disponíveis em www.uffs.edu.br/culturadefronteira.

O Festival ocorre por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFFS e visa promover o desenvolvimento cultural e artístico da comunidade universitária da Mesorregião da Grande Fronteira do Mercosul, ampliando o alcance das reflexões sobre arte e cultura em seu potencial de transformação da sociedade, além de possibilitar o intercâmbio e a livre expressão cultural entre artistas amadores e profissionais na UFFS.

Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail cultura.er@uffs.edu.br.

Etapa preparatória

Durante a Semana do Diversa, realizada na última semana na Universidade, ocorreu uma etapa preparatória do festival, com diversas oficinas e workshops. Quem não participou da etapa preparatória, porém, também pode se inscrever para o festival.

Conforme a coordenadora de Extensão e Cultura, professora Marcela Alvares Maciel, a ideia foi proporcionar, nos dias da Semana do Diversa, uma instrumentalização sobre diferentes temáticas culturais para a comunidade acadêmica e regional. “Até para termos depois produções de alta qualidade, instigar a curiosidade dos participantes. Essa etapa preparatória serve também para a divulgação do evento”, diz Marcela.

“Nosso interesse é de que as pessoas participem, utilizem o festival como uma forma de integração entre a comunidade acadêmica e a comunidade regional, trazendo arte e cultura pra Erechim”, fala a professora.

Um dos destaques da etapa preparatória do festival foi uma oficina sobre paisagem sonora, ministrada pelo artista plástico e digital André Anastácio, do Rio de Janeiro. O tema da atividade abordou a construção de instalações que podem proporcionar, a quem passar por elas, a imersão a outros lugares, distantes fisicamente. Participaram da atividade acadêmicos de cursos como Arquitetura e Urbanismo e Licenciatura em História, que já pensam em articular os saberes de cada uma de suas áreas para a construção de uma instalação.

“A paisagem sonora cria um deslocamento do lugar comum da pessoa. Quando ela chega a um certo espaço positivo e tem ali um ambiente em que foi espacializado o som de outro lugar, a sensação dela é de ter sido deslocada daquele lugar em que ela está – para uma floresta, por exemplo, onde se escuta sons de pássaros, da mata, etc”, conta André. “Ficar no lugar do outro é um exercício importante para você tentar compreender ou, pelo menos, abrir um diálogo mais justo. Quando a gente passa a viver só da nossa verdade, é muito difícil construir uma sociedade que é coletiva”.

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