Trabalhadores da empresa Gaurama se concentram em frente à prefeitura e reivindicam pelos seus empregos
Na manhã desta segunda-feira (24), trabalhadores da empresa de transportes Gaurama estão reunidos em frente à prefeitura municipal de Erechim. Os mesmos, juntamente com o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários, reivindicam pela manutenção dos 140 empregos.
O jornalista Leandro Vesoloski, acompanha a movimentação e traz informações. “Há longa data acompanhamos o problema da empresa Gaurama. Com a pandemia, ouve uma queda significativa de pessoas que usufruem do transporte e agora, a insegurança dos trabalhores pela manutenção dos seus empregos. São funcionários antigos, experientes, há uma obrigação da empresa e do poder público de manter os 140 empregos. Será feita uma injustiça se a empresa não permanecer em Erechim”, disse o presidente do sindicato, José Celso Machado.
Leandro Homa é funcionário da empresa há 10 anos e fala da apreensão vivenciada nas últimas semanas. “Se a Gaurama com 50 anos de história não está conseguindo se manter na cidade, não será outra empresa que conseguirá. A Gaurama tem honrado os pagamentos, nunca atrasou. Mas, está chegando ao ponto do próximo mês não ter folha. Os funcionários têm filhos, aluguel, alimento para garantir, por isso, queremos que o prefeito e empresa olhem para os funcionários”, pediu.
Antes mesmo de uma comissão ser recebida para uma conversa no palácio municipal, o prefeito Paulo Polis, conversou com os funcionários em frente a prefeitura. “O município de Erechim não tem interesse nenhum em encerrar as atividades da empresa. A prefeitura dentro do seu limite fez uma proposta para a Gaurama e hoje, às 14h, vamos nos reunir para realizar os encaminhamentos de forma legal e chegar no melhor resultado. Sabemos que o trabalho de vocês é bem feito, somos conhecedores da diminuição de passageiros e não queremos pegar outra empresa”, afirmou Polis.
Em função da mobilização, a última linha de ônibus saiu do terminal as 8h20, com a intenção de retorno às 11h. Mas, conforme as últimas informações agora depende da conversa que a comissão terá com o prefeito, podendo não retornar o transporte.
Por Carla Emanuele