Sem adentrar no mérito das convicções individuais dos vereadores, visto que o Legislativo é um poder independente, a sessão da Câmara Municipal realizada na terça-feira (15) demonstrou fragilidade na base de apoio do governo, acendendo um alerta vermelho para a administração municipal. A sessão evidenciou a falta de liderança do governo no Legislativo.
Ocorre que os vereadores considerados “cascudos” (mais experientes), o governo preferiu deixá-los nas secretarias e entregaram a articulação e liderança da Câmara a parlamentares estreantes sem nenhuma experiência. Acredita-se que o recado da sessão legislativa desta terça-feira possa antecipar o retorno à Câmara de alguns desses vereadores experientes. Entre eles, Emerson Schelski e Mário Rossi.
Uma fonte importante do Palácio Municipal confirmou que o secretário Emerson Schelski deverá retornar para a Câmara de vereadores no segundo semestre e será o líder do governo. Ele também deverá, no segundo ano, ser o presidente do legislativo.
A mesma fonte me afirma que o prefeito Paulo Polis deverá convocar uma reunião com os presidentes dos partidos que compõem a base de apoio do governo. Neste primeiro semestre o governo preferiu a quantidade na câmara ao invés de experiência. Maior oposição do governo não está nos partidos de oposicionistas e sim dentro da própria base.
