O Rio Grande do Sul manteve o primeiro lugar em eficiência da máquina pública e avançou em outros cinco dos dez pilares no Ranking de Competitividade dos Estados de 2024, divulgado nesta quarta-feira (21) em Brasília. Desenvolvido pelo Centro de Liderança Política, o levantamento avalia as 27 unidades da federação.
Neste ano, o Estado, que já vinha alcançando excelentes classificações, melhorou seu desempenho nas seguintes áreas: segurança pública, infraestrutura, capital humano, solidez fiscal e potencial de mercado. Na segurança pública, passou de quinto para terceiro colocado. Além disso, subiu cinco posições em infraestrutura e duas em capital humano, solidez fiscal e potencial de mercado.
No ranking geral, o Rio Grande do Sul continua sendo o quinto estado mais competitivo do Brasil. Essa colocação, conquistada em 2023 e repetida em 2024, é sua melhor marca desde 2018.
O governador Eduardo Leite participou do lançamento do ranking nesta quarta, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, e enumerou alguns fatores que contribuíram para os resultados.
“O Rio Grande do Sul tem evoluído no ranking graças a um amplo processo de reforma estrutural da máquina pública, que hoje nos permite investir de forma muito expressiva em áreas essenciais. Foi a partir desse conjunto de reformas que conseguimos ampliar o investimento em segurança pública e infraestrutura, por exemplo, áreas em que estamos avançando rapidamente nos últimos anos”, explicou.
“Conseguimos estancar a perda de efetivo das forças de segurança e reduzimos os indicadores de criminalidade. Voltamos a investir na malha rodoviária, e os resultados estão sendo colhidos agora. Quem cuida das contas, cuida das pessoas.”
O Estado também garantiu a mesma colocação de 2023 em outros dois pilares: sustentabilidade social (4º) e educação (6º).
“O Ranking de Competitividade dos Estados é uma poderosa ferramenta para balizar as ações dos governos estaduais e apoiar a elaboração de políticas baseadas em evidências. A competitividade de um Estado está diretamente ligada à capacidade de ação dos seus líderes públicos”, ressaltou o diretor-executivo do CLP, Tadeu Barros, no relatório do levantamento.