Relógio e sino da Igreja Matriz tornam-se patrimônio histórico de Getúlio Vargas

A Câmara de Vereadores de Getúlio Vargas aprovou na última Sessão Ordinária, realizada na quinta-feira (08), uma Indicação de autoria do vereador Vilmar Antonio Soccol, que sugere a Secretaria de Educação, Cultura e Desporto, por meio do Departamento da Cultura, que inclua o relógio e o sino da Igreja Matriz Imaculada Conceição como patrimônio histórico do Município.

Quando a proposição foi colocada em discussão, Soccol pediu a palavra e explicou a motivação da Indicação. “Essa relíquia, história de Getúlio Vargas, ficou parada por praticamente um ano porque algumas pessoas achavam que o sino incomodava o seu descanso. Faz parte da história do Município, que é uma obra que o Padre Cônego Stanislaw Olejnik montou em Getúlio Vargas, e que é a história que todos nós, inclusive nossos avós, participaram, não só da Igreja Católica, mas em todas elas”.

De acordo com o Vereador, o objetivo é que não seja mais possível a retirada do sino e nem do relógio. “É o mesmo que retirar partes da nossa história”, finalizou.

Os demais vereadores se posicionaram a favor da Indicação, que foi aprovada por unanimidade.

A história

No dia 25 de outubro de 1911, o bispo de Santa Maria criou o Curato de Erechim – que era o nome da atual cidade de Getúlio Vargas – desmembrado da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição Aparecida de Passo Fundo. Sua extensão era um pouco maior do que a atual Diocese de Erechim. Atualmente, a Paróquia conta com 4.288 famílias cadastradas, integradas em 26 comunidades rurais e 11 urbanas. Abrange também o município de Floriano Peixoto. No ano de 2011, a Paróquia comemorou 100 anos de sua criação com uma grande festividade e a inauguração do seu Centro Comunitário, que levou o nome de Centenário para assinalar a data.

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