CASOS ATIVOS REGIÃO 16
O primeiro caso confirmado da Covid na R 16 ocorreu em meados de março e nesse hiato de tempo, decorridos aproximadamente oito meses, ocorreram oscilações nos indicadores regionais.
Com relação aos casos ativos, alvo dessa análise, verificamos que em 14/05 a região apresentava 39 casos ativos. Os números ascenderam e, em 22/07, o indicador apontava 543 casos ativos (maior número de casos registrados).
AVALIAÇÃO
Observando o gráfico acima, verificamos que estamos percebendo um aumento dos casos ativos. Chegamos a um patamar muito baixo de casos ativos em 14/10, porém, infelizmente, nossos indicadores começam a sinalizar a possibilidade de elevação desse quantitativo.
Face a essa situação observada no último boletim regional (28/10), com a presença de 128 casos na R16, o Comitê Regional de Atenção Coronvaírus da AMAU vai realizar uma reunião extraordinária, nessa sexta, 30, às 8 horas, para avaliar a situação e traçar novas ações de enfrentamento.
“Percebemos que a situação vem se alterando, fato já verificado em outros países e estados, com o surgimento da chamada segunda onda. Temos que estar com os pés no chão, observando os movimentos do coronavírus no mundo, país e região afora. Soubemos que é temido, traiçoeiro e com alto poder de disseminação e com poder de letalidade, por essa razão não podemos, em hipótese alguma, achar que a situação passou ou está equacionada. Não podemos cometer o equívoco de perder o que conquistamos com o esforço e trabalho da comunidade regional, e verificamos, pelos fatos, que existe um certo relaxamento por parte da população”, pontua Arpini.
Percebemos que o que era prática diária e corriqueira (protocolos de prevenção), hoje está sendo negligenciada, o que é extremamente preocupante quando nos referimos ao coronavírus.
Exemplos e números nos colocam numa situação de alerta. Locais que estavam com a situação controlada voltaram a ter números expressivos e, esses fatos nos remetem a pensar estratégias para minimizar o efeito da segunda onda. Precisamos nos antecipar, argumenta Arpini.
Prevenir, prevenir e prevenir é a melhor forma de enfrentamento, ressalta Arpini.