Quanto custa morar no prédio mais alto da América Latina e ser vizinho do Neymar em BC?
Vista exclusiva, elevador mais rápido do Brasil e ser vizinho de Neymar e Luan Santana: essas são só alguns itens que os compradores dos apartamentos do prédio mais alto da América Latina, que fica em Balneário Camboriú, podem ter. Mas quanto custa essa brincadeira?
O valor de cada unidade varia conforme a altura: entre o apartamento mais barato e a cobertura, a variação de preço pode ser de até 80%, podendo chegar a até R$ 8 milhões. Isso, é claro, se o comprador não quiser personalizar a unidade.
Os primeiros apartamentos começaram a ser entregues em outubro e todos os investidores devem receber as chaves até março. Já as áreas de lazer devem ser entregues até o final de 2022. Mas Neymar só deve inaugurar sua cobertura depois disso, já que o craque deve reformar todo o apartamento.
Segundo o presidente da Pasqualotto>, Alcino Pasqualotto Neto, cada investidor pode escolher, no momento da negociação, personalizar a unidade, “as tomadas, piso, acabamentos”, afirma.
O empreendimento tem 81 pavimentos, e foi idealizado em 2012. Com duas torres, o edifício traz a vista exclusiva do mar, da Mata Atlântica, tudo isso de dentro da marina. Segundo Pasqualotto, só Balneário Camboriú poderia possibilitar tudo isso, já que outras cidades tem marinas fora dos grandes centros e longe das praias.
Prédio mais alto da América Latina
O YACHTHOUSE By Pininfarina é considerado pelo The Skyscraper Center o edifício residencial mais alto da América Latina, com 281 metros de altura.
Com toda essa altura, a dúvida que fica é: quando venta forte, o prédio chega a balançar? Isso porque imagens que circulam na internet mostram uma banheira em um prédio de Balneário Camboriú formando ondas com o vento forte.
No entanto, Pasqualotto garante que o YACHTHOUSE não balança. Isso porque as duas torres foram projetadas para serem mais pesadas do que o necessário, e possuem duas lages de travamento, no 29º e no 51º andar.
Os testes foram feitos considerando os ventos da região e as condições mais adversas, como tornados e ciclones. Segundo o presidente da construtora, o empreendimento suporta ventos de até 200 Km/h.
“Foram milhões de dólares investidos para que o prédio não balance”, afirma Pasqualotto.
Por que tão alto?
“A verticalização possibilita mais espaços de circulação de ar, de lazer, além da vista”, explica Pasqualotto. Segundo ele, o YACHTHOUSE possui 254 unidades, que se fossem distribuídas em prédios mais baixos, seriam mais torres ocupando mais espaço.
“Se você olhar cidades super desenvolvidas, como Nova York e Dubai, elas são verticalizadas”, afirma.
Fonte: ND Mais