Projeto Integrador da Fisioterapia da URI beneficia recicladores

Alunos realizaram intervenções fisioterapêuticas nas associações

O Projeto Integrador em Fisioterapia III, do Curso de Fisioterapia da URI, foi realizado pelos alunos do 6º semestre e supervisionado pelas professoras Karine Malysz e Zequiela C. Russi. O tema “Intervenção Fisioterapêutica” cumpriu as etapas da Metodologia Ativa através da Problematização abordando duas associações de Recicladores de Lixo de Erechim.

Os alunos visitaram os locais da reciclagem e fizeram avaliações a fim de conhecer a realidade local e dos associados. Em seguida, realizou-se um levantamento dos principais problemas encontrados com sugestões de soluções. Após, foram realizadas intervenções fisioterapêuticas nas associações e na Clínica Escola, na URICEPP, objetivando minimizar alterações musculoesqueléticas decorrentes das atividades laborais, com ênfase na redução do quadro álgico e ajustes ergonômicos nas bancadas destinadas à separação do material (lixo), além da produção de folder com orientações posturais.

Após o término do projeto, os alunos fizeram um painel com materiais recicláveis revelando pontos importantes das vivências. Para as professoras, a importância desse projeto vai além do olhar profissional, pois o ensino precisa se reinventar e  incentivar práticas cada vez mais humanizadas e estimuladoras, oportunizando ações que busquem sensibilizar os futuros profissionais para o cuidado integral  de todos os seres humanos nas diversas  fases da  vida.

Para a estudante Lívia Scalabrin, “o Projeto Integrador  mostra uma realidade diferente da nossa e nos faz pensar no próximo. Ele  me ensinou sobre como a fisioterapia é muito mais que exercícios, é sobre ver obstáculos e aprender com eles e como podemos adaptá-los para o melhor, é sobre tentar ajudar o próximo, é sobre fazer o bem”.

A aluna Brenda Nunes relata: “Tive a oportunidade de conhecer pessoas maravilhosas que por meio do seu trabalho contribuem de maneira muito positiva para nossa sociedade. Sinto que cresci tanto como estudante de fisioterapia e como pessoa durante o tempo que realizei o projeto. Pude enxergar as coisas de uma nova maneira e desenvolvi mais o meu olhar como futura profissional. Também foi importante para ver que o trabalho em conjunto transforma vidas e, consequentemente, a nossa sociedade”, concluiu.

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