Presidente da FIERGS diz que Brasil foi muito bem apresentado na bolsa de Nova York
Gilberto Porcello Petry integra nos EUA comitiva empresarial liderada pela CNI
O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), Gilberto Porcello Petry, considera que o Brasil cumpriu muito bem a missão de se mostrar como alternativa viável a investidores durante evento organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O encontro reuniu autoridades políticas e empresários brasileiros com investidores na Bolsa de Valores de Nova York (bolsa Nyse), símbolo do capitalismo e desenvolvimento americano e mundial, e responsável por mais de 30% da capitalização do mercado global. “A CNI se apresentou muito bem, mostrando o Brasil que existe hoje, especialmente na questão de preservação da floresta amazônica e as possibilidades que se abrem com o hidrogênio verde”, disse Petry. Todos debateram possibilidades de negócios voltados à transição energética, descarbonização da economia, infraestrutura e financiamento. O presidente da FIERGS, que também é vice-presidente da CNI, participa da comitiva brasileira nos Estados Unidos a convite da Confederação Nacional da Indústria e da Fiesp.
Na abertura do evento, que ocorreu na segunda-feira, o presidente da CNI, Robson Braga, destacou o papel do Brasil rumo à retomada da industrialização, a chamada neoindustrialização, e a necessidade de os investidores internacionais olharem para o país. “O Brasil tem evoluído muito rapidamente e esse é o momento oportuno de fazer um chamamento a todos os investidores e empresários para que olhem o Brasil com a perspectiva de um futuro muito promissor para os negócios brasileiros”, avaliou Andrade.
O encontro teve ainda a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, da ministra do Meio Ambiente e Mudança de Clima, Marina Silva, dos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, do presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, do presidente eleito da CNI, Ricardo Alban, e do presidente do Conselho de Assunto Jurídicos da CNI, Ricardo Lewandowski, entre outros.
Para Haddad, não existe divórcio entre sustentabilidade e desenvolvimento. “Isso é coisa do passado e dos equívocos do passado. O futuro é do desenvolvimento sustentável, e o Brasil pode ter um papel proeminente nisso”, disse. Marina Silva complementou que nenhum país vai sair da armadilha de ser eternamente um país de renda média, se não for capaz de combinar suas necessárias commodities, como o Brasil tem, com uma indústria vigorosa e forte. “Podemos ser supridores de energia para o mundo, mas mais do que isso: podemos usar a energia que temos para criar novos produtos, novos materiais. Para isso, vamos precisar de ter uma indústria que seja capaz de ser competitiva”, afirmou Marina.
“A agenda do evento fala de mensagens que o Brasil quer mandar para o mundo, mas também que investidores globais estão ansiosos para ouvir”, resumiu o vice-presidente da Bolsa de Nova York, John Tuttle.
O Estados Unidos são o segundo principal país na relação com o Rio Grande do Sul, sobretudo de produtos de maior valor agregado. É também um grande investidor no Brasil, com estoques de mais de US$ 150 bilhões.
O presidente Gilberto Porcello Petry estará até o dia 24 na Semana do Clima 2023 de Nova York, organizada anualmente e realizada em coordenação pelas Nações Unidas e a cidade americana. Na noite de domingo, Petry participou de um jantar ao lado do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente da CNI.
Por Assessoria de Comunicação