Pontapé inicial do Ypiranga

A apresentação do grupo de jogadores do Ypiranga nesta semana dá início a uma longa e árdua temporada.

O principal desafio é a Divisão de Acesso, que inicia somente no mês de março. Até lá, comissão técnica e jogadores terão tempo suficiente para se conhecer e fechar um pacto pelo acesso.

A Divisão de Acesso, bem como o futebol gaúcho de modo geral, é diferente de qualquer outro estado do país.

Aqui, nem sempre o melhor time vence. No meio do futebol, a competição é chamada de inferno pelos profissionais da bola. Bom, se a mesma é chamada de inferno, o Canarinho precisa ser o diabo.

Quem será o capitão?

Estou ansioso para saber quem será o capitão do Ypiranga na Divisão de Acesso.

Apesar de contar com muitos jogadores experientes e de sua confiança, não descarto a possibilidade de o treinador Márcio Nunes en-tregar a braçadeira ao zagueiro Saimon.

Apesar dos seus 26 anos, o atleta erechinense já jogou Copa Libertadores da América, vestindo a camisa do Grêmio, e foi campeão sul-ame-ricano com a Seleção Brasileira sub-20.

Em 2014, apesar de algumas desconfianças, a braçadeira foi entregue para um jogador da cidade, Jean Paulo, que foi fundamental para assumir as rédeas do vestiário em momentos conturbados, como durante a saída do gerente de futebol, Renan Mobarack.

Na minha modesta opinião, a função de capitão deveria ficar com Saimon.

Maior vencedor

Poucos sabem, mas o Ypiranga é o maior vencedor da Divisão de Acesso do futebol gaúcho. O Canarinho soma quatro títulos (1967, 1989, 2008 e 2014) juntamente com o São Luiz de Ijuí.

Entre os 16 participantes da edição 2018 da Divisão de Acesso, sete times ainda não foram campeões. No grupo do Canarinho, apenas União Frederiquense, Tupi e Igrejinha não conquistaram o título.

Por Fabio Lazzarotto

 

 

 

 

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