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Pólo de Cultura Festival On Line 2021 encerrou com grande sucesso

Mais de 400 artistas passaram pelos palcos do Pólo de Cultura em live de dois dias

Uma overdose de cultura. Assim da para definir o que foi o Pólo de Cultura Festival On Line 2021 que aconteceu em Erechim, neste final de semana, 18 e 19 de dezembro, promovido pela ACCIE com financiamento do Pró-Cultura RS – Secretaria da Cultura – Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Foram dois dias de uma verdadeira imersão cultural por onde passaram cerca de 400 artistas que se apresentaram em dois palcos montados no Pólo de Cultura de Erechim para as transmissões da live. Foram 23 horas de transmissão ao vivo e também de audiovisuais especialmente produzidos para este projeto com dezenas de artistas, além de importantes entrevistas com gente que faz cultura. Foram patrocinadores do projeto a Cavaletti S/A Cadeiras Profissionais, Plaxmetal S/A Indústria de Cadeiras Corporativas e Sementes Estrela Com. Imp. Exp. Ltda.

A programação iniciou no sábado, 18, às 13h, e seguiu até as 23 horas, de forma contínua, com diversas atrações, para agradar a todos os gostos. No domingo, 19, a programação iniciou às 8h30min e encerrou às 22h30min, iniciando com shows tradicionalistas. À tarde a criançada teve atrações especialmente pensadas para elas, seguindo a programação com muita música, bate-papo, dança e diversas outras atrações.

Quem não conseguiu assistir, pode conferir a riqueza deste material no YouTube@frinape.

PRIMEIRO DIA

A primeira atração do Pólo de Cultura Festival On Line 2021 foi a Banda Marcial do Colégio Professor Mantovani, uma entidade sem fins lucrativos que atua no ensino da arte da música e da dança para jovens e adultos.

Em seguida, foi realizada a abertura oficial do evento com a presença do presidente da ACCIE, Fábio Vendruscolo, e do Presidente do Conselho Deliberativo da ACCIE, Claudionor Mores, que falaram sobre o significado deste projeto para a entidade. Segundo Vendruscolo, o projeto Pólo de Cultura Festival On Line foi concebido com o objetivo de realizar um evento live com a proposta de exibição do conteúdo cultual de inúmeros artistas locais que tiveram suas atividades prejudicadas devido à pandemia. “Foram contemplados orquestra, banda marcial, músicos solos, duplas, bandas e grupos de diferentes estilos musicais, especialmente aqueles pequenos que tiveram dificuldades para conseguir produzir ou viabilizar suas lives. Outro detalhe importante colocado pelo presidente da ACCIE é que o projeto busca gerar renda para artistas e trabalhadores da cultura da nossa cidade, contemplando. em dois dias, artistas de diversos estilos e segmentos, além de motivar artistas e estimular a produção de eventos em ambiente virtual, permitindo que possam superar os desafios impostos nos últimos meses.

Já o presidente do Conselho Deliberativo da ACCIE, Claudionor Mores, destacou que pensando na cadeia produtiva, foi procurado contemplar diversos fornecedores, colocando, por exemplo, duas equipes de sonorização, produtores diferentes para a transmissão ao vivo e para os vídeos gravados com antecedência, equipe de apoio contemplando diversos trabalhadores, gerando oportunidades para todo um conjunto de outros profissionais, seguindo os protocolos de segurança e movimento a economia local. Segundo ele, para as empresas patrocinadoras é uma grande oportunidade de unir sua marca à cultura da nossa cidade.

Após a abertura, foi a vez do show musical com inserções de dança – Sinfonia em Movimento, espetáculo que mesclou de forma criativa dois universos artísticos consideravelmente amplos como formas de expressão, o da Música Erudita e o da Dança, proporcionando aos espectadores uma experiência cultural viva, autêntica, inovadora e diferenciada para Erechim e Região.

Logo após, foi a vez do show musical “Duets Clássicos Acústicos”; Classe e requinte transmitidos em forma de música no formato acústico, com Guilherme e Stefanie; seguido do show musical Choro Gaúcho Gleison Wokciekowski e Quinteto, grupo que teve sua origem no ano de 2003, a partir das práticas de conjunto realizadas na Escola Municipal de Belas Artes Osvaldo Engel, em Erechim, sob a orientação do professor Gleison Juliano Wojciekowski.

O Festival contou com apresentação da Orquestra de Concertos de Erechim que é um bem cultural de valor inestimável enriquecido ao longo do tempo pela dedicação, esforço voluntário de abnegados músicos da associação privada, sem fins lucrativos e de utilidade pública, fundada em 1950, que atua até hoje formando músicos de orquestra, divulgando a herança cultural recebida de seus fundadores

No primeiro dia também teve a apresentação de um belo Vídeo sobre Artes Visuais em Erechim onde foi mostrado o trabalho de seis artistas de Erechim, da escultura à pintura;

Mais um show musical, Turma Sertaneja, que teve início em meados do ano de 2009, com trabalho musical sempre levando alegria, bom humor e boas vibrações. Em seguida aconteceu a apresentação musical – Gab Vivan, músico, ator e compositor erechinense.

Logo após, se apresentou a banda Hard Feeling, formada por Luciano Dornelles (Guitarra e Vocal), Eduardo Cavassola (Bateria) e Hercules Moreira (Baixo e vocais), em meados de 2015;

No início da noite, foi a vez de Canções de Amor, com Marcos Brandler e Cibeli Gerlach, que atuam profissionalmente na música há mais de 15 anos; seguida do show de Amilton Acústico, com o músico profissional Amilton de Freitas. Logo após, Duo Acoustic Rock – Du Jhonnes, formado por Luciano Dornelles (violão e vocal) e Eduardo Cavassola (percussão/ Tajon), que atua em bares e festas particulares de Erechim e região.

Seguindo, Bira Caldeira, músico desde 2003, quando aos seus 10 anos de idade se apaixonou pela música e seu violão, e desde então são seus amigos inseparáveis. Depois foi a vez de Pagode do Lapa, iniciado em novembro de 2012, hoje formado por Anderson (vocal e pandeiro), Gabriel (vocal). Logo em seguida, apresentação do show musical Edu Xavier, que tua como cantor e compositor.

A última atração da noite foi a banda LongPlay, que surgiu em 2017, com o objetivo de resgatar os clássicos da música mundial nacional e internacional. O quarteto é formado por Marcos Brandler (vocal), Guilherme Camerini (baixo) Ruy A. Fanfa Rolin (guitarras) Fernando Rossetto (bateria).

SEGUNDO DIA

A manhã do segundo dia foi dedicada para as atrações tradicionalistas. Iniciou com o Grupo Vento Negro Vento Negro, que é um dos poucos conjuntos que preservam a autenticidade da música tradicionalista gaúcha. Seguiu com show musical de Carlinhos Steiner, acordeonista, que viveu um período na Áustria, onde apresentou em diversos países, em programas de televisão e também onde gravou dois discos e um DVD.

Seguindo, foi a vez da apresentação do Grupo Vocal Regalo formado por jovens tradicionalistas que desde pequenos, estão envolvidos neste meio e em agosto de 2020, resolveram criar este grupo para difundir a cultura gaúcha através da música. O grupo é formado por João Luis Alabora (voz e violão), Rafaela Fernanda Tormen (voz e gaita), Samuel Henrique Wiest (voz e cajon) e Vítor Eduardo Wiest (voz e violão)

Apresentação do Grupo Timbre do Pampa, que nasceu dentro dos CTGs e é formado por amigos tradicionalistas com um sonho a realizar de subir aos palcos de todo Sul do Brasil, levando música e trazendo alegria para as pessoas. Show musical Acordeonando, com Leonardo Gaz, músico e acordeonista, interpretando músicas de renomados músicos gaúchos Seguiu com show musical Cantilena Vocal, projeto que iniciou em 2018, tendo como objetivo, levar a cultura gaúcha Rio Grande a fora; e apresentação de  Abel Correia e Grupo Império Gaúcho formado por Ademar, Ivonir, Andi, João, Júnior Sostisso, Volmir e Abel leva pelos quatro cantos do Brasil sua música de baile, fandangueira, sempre exaltando em altíssimo nível, a verdadeira música campeira do nosso rio grande.

Parte da tarde do segundo dia foi dedicada às crianças com Contação de história “A Era do Gelo”, uma fábula adaptada por Diego Luis Pedroso; e o Pocket Show Intantil – Festejar. Na tarde ainda foi apresentada a Mostra de Dança Virtual, por meio da produção de um vídeo documentário com a participação de 20 artistas/grupos de dança de Erechim.

O Festival seguiu com apresentação Banda de Música de Erechim, fundada em 7 de setembro de 1951, uma das mais antigas entidades do município e do estado do RS, com atividades ininterruptas, que promove a cultura musical instrumental e o gosto pela música popular no âmbito de sua comunidade. Seus componentes são todos amadores.

Continuando, show musical Firefolks, formado pelos amigos de longa data Eduardo Cavassola e Patrick Borgmann, que resgata clássicos do folk, country e rock gaúcho. Também show musical Paulo Fonseca Acústico, com o músico e compositor Paulo Fonseca, da banda Velha Escola.

Quase encerrando o segundo dia, show com o multi-instrumentista Patrick Borgmann, que vive de sua arte há aproximadamente 10 anos e atualmente viaja por todo sul do país levando seu toque de gaita e violão com suas versões de clássicos do rock, pop, MPB, folk e country em bares, pubs, feiras, eventos particulares e empresariais.

Show do músico Thiago Navas, sempre apreciador da música sertaneja e da música gaúcha. Desde os 14 anos, tocando profissionalmente, fazendo shows em inúmeras cidades e estados. Show musical Sergio Inverno, que apresentou seu primeiro álbum solo, intitulado Simples. Show musical Maros Acústico, com o músico e compositor Mauricio Maróstica, que iniciou sua carreia musical aos 13 anos de idade. O artista tem músicas e clipes de sua autoria lançados nas principais mídias digitais.

Show musical Lucas Kariri, carioca, indígena, multi-instrumentista, cantor, compositor e atualmente está lançando seu primeiro álbum solo “Cura”, enquanto também participa dos Afluentes como flautista, percussionista, baterista e 2° voz. Show musical Lucas Maleski Country Rock Conections. Com uma vida dedicada à música, desde os 8 anos de idade, e diversas formações na área, Lucas Maleski já participou de inúmeros projetos como músico atuante e também como professor.

Encerrando as apresentações o show musical Afluentes, cujo grupo é formado por Jéssica Miola, César Ferreira e Lucas Kariri, que traz para a cena musical erechinense um quê de brasilidade, tocando ritmos que vão desde o Samba e o Forró, até o Blues e a Nova MPB.

ENTREVISTAS CULTURAIS

Além de trazer inúmeros artistas para os palcos do Pólo de Cultura, nos dois dias do evento, foram realizadas entrevistas/roda de conversa com pessoas que fazem cultura em Erechim, levando um pouco de história e conhecimento por meio de um bate-papo, sendo que o primeiro foi sobre Diversidade Étnica e a importância da cultura em nosso município com a professora e historiógrafa Neusa Cidade Garcez.

Outra entrevista importante foi com Helena Confortin, sobre o processo de construção da Cidade da Cultura na Frinape. Ela falou também sobre feiras do livro em Erechim e Academia Erechinense de Letras.

Uma relação de gerações com a música foi outra entrevista interessante. O entrevistado foi o músico Rudolfo Affonso Kruger.

Também foi entrevistado Enori Chiaparini, que falou sobre a formação do Arquivo Histórico Municipal Juarez Miguel Illa Font.

Três convidados especiais foram entrevistados que falaram sobre o audiovisual que foi apresentado em seguida, Imigrantes, Olhos da África. Grégory Pessini, Fernando Martini e Allysson dos Santos falaram sobre a produção do documentário.

Encerrando as entrevistas, Sandra Mariga falou sobre os novos caminhos da cultura em nossa cidade e principais desafios a serem enfrentados.

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