Planos de saúde individuais podem ter reajuste recorde neste ano

Os planos de saúde individuais devem ter um reajuste recorde neste ano no Brasil. A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) ainda está calculando o percentual máximo que será autorizado às operadoras, mas as entidades do setor estimam um aumento de quase 16%.

O maior reajuste anual até agora foi de 13,57% em 2016, de acordo com os dados da série histórica da ANS, iniciada em 2000. Em 2021, foi determinado um reajuste negativo de 8,19% nos planos de saúde individuais em razão da queda no uso de serviços médicos, com o adiamento de procedimentos como cirurgias e exames, devido à pandemia de coronavírus.

Ainda não há uma data definida para a divulgação do índice, mas o reajuste anual é calculado com base nas variações das despesas com atendimento aos beneficiários, intensidade de utilização dos planos pelos clientes e inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). A expectativa é de que o índice seja anunciado a partir de maio.

A Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde) estima que o percentual de reajuste autorizado em 2022 seja “próximo a 15,8%”. Já a Federação Nacional de Saúde Suplementar projeta “reajuste de 15,7% neste ciclo”.

Apenas o reajuste dos planos de saúde individuais é definido pela ANS. Nos planos de saúde coletivos (empresarial ou por adesão), os aumentos são estabelecidos diretamente pelas operadoras.

 

Fonte: O Sul

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