Percussionista da Banda Gurizada Fandangueira diz que sócio da Kiss sabia que o grupo utilizava artefatos pirotécnicos

Terminou por volta das 20h45min o depoimento do percussionista Marcio André de Jesus dos Santos, irmão do vocalista da banda gurizada Fandangueira.Ele também se apresentava na boate Kiss na noite do incêndio.

O músico disse que não era a primeira vez que a banda tocou na boate Kiss e nem mesmo a primeira que utilizou artefatos pirotécnicos. Ele afirmou que o sócios da boate Elissandro Spohr tinha conhecimento do uso do material.

Márcio disse em plenário que não aceitou depor na condição de vítima, mas de testemunha, porque os companheiros dele não tinham a intenção de matá-lo.

O irmão do vocalista da banda que é réu no processo disse que Danilo outro músico que faleceu no incêndio era quem realizava as negociações e que Luciano Bonilha Leão cuidava dos efeitos especiais. Ele contou que o ganho de cada integrante do grupo ficava em torno de R$50 por apresentação.

Márcio disse que o extintor que tentaram utilizar para apagar o fogo não funcionou. Durante a saída do grupo da boate o irmão do depoente desmaiou e foi Marcio quem ajudou mesmo a chegar na porta.

Nesta terça-feira o júri será retomado às 9h e serão ouvidos Venâncio da Silva Anschau, Nilva da Silva Braido e Gerson da Rosa Pereira.

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