Palestra pontua vilões e cuidados com a toxoplasmose

Com a presença do secretário adjunto da Pasta da Saúde, Plínio Costa Júnior, médicos veterinários, enfermeiros e profissionais ligados à área, foram abertos os trabalhos na manhã desta terça-feira (27) no auditório da Secretaria Municipal de Saúde das palestras sobre “Capacitação sobre Prevenção de Toxoplasmose”.

Como palestrante a médica veterinária erechinense Andressa Ferreira da Silva Spyrydes, professora adjunta no Curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, com pós doutorado em Diagnóstico de Doenças reprodutivas e Parasitárias no Agricultural Research Sevice – United States Departamento of Agriculture, Washington DC – USA – PhD Scientist Research.

No dia de hoje foram oferecidas 120 vagas para Erechim e amanhã (28) para a região da 11ª Coordenadoria Regional de Saúde das 8h30 às 11h30 também com 120 vagas disponíveis.

Na abertura dos trabalhos Plínio Costa Júnior lembrou que ainda na década de 70 pouco se falava sobre a toxoplasmose, mas após os estudos do médico oftalmologista erechinense Cláudio Silveira, referência mundial no assunto, os estudos foram intensificados em todo o Brasil e no mundo.

“Hoje a pesquisa é constante na área da prevenção desde o nascimento. Este é um evento que serve para que se possa compartilhar conhecimentos sobre tema de extrema importância”, pontuou.

Em sua manifestação Andressa destacou que o objetivo do evento, durante os dois dias, é contribuir para uma sociedade mais saudável e esclarecida. “Erechim é reconhecida mundialmente como a cidade da toxoplasmose e, para tanto, este evento serve para alertar sobre um tema que gera polêmica e medo nas pessoas. O Rio Grande do Sul tem a cultura de comer carne e embutidos como salame e outros. Não podemos mudar esta cultura, mas sim os nossos hábitos. As pessoas ficam na zona de conforto e não querem mudar, temos hábitos que precisam ser mudados para prevenir a doença”.

Entre os responsáveis pela incidência de toxoplasmose, Andressa destacou que além do gato existem outros fatores, como a alimentação. “A ciência não se cansa de fazer pesquisas para melhorar os atuais dados sobre a doença, já que um em cada três pessoas no mundo possuem toxoplasmose, que foi descoberta por um brasileiro em 1908”, reforça.

 

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