Uma sessão legislativa na Câmara de Vereadores de Erechim gerou forte repercussão e indignação entre “palacianos” (apoiadores do governo municipal) e membros do MDB local. O motivo foi a votação de um projeto vindo da Secretaria Municipal da Saúde, que autorizava diária de uma enfermeira que foi premiada nacionalmente por seu trabalho e a mesma foi selecionada para apresentar a experiência em um congresso mundial em Portugal.
A vereadora Éclesan Palhão, filiada ao MDB, votou contra o projeto, o que desencadeou uma onda de polêmica e revolta na alta cúpula do Palácio Municipal. Após a votação, as reações vieram à tona.
De forma mais amena, um membro do MDB que apoiou a vereadora na eleição, comentou sobre a postura: “A vereadora só está com o corpo no MDB, o coração e o seu pensamento estão no PL e no pré-candidato a deputado estadual Marcelo Arruda”.
O líder palaciano foi ainda mais direto em sua crítica: “Ela votou contra apenas porque era um projeto do secretário da Saúde, Vianei Muller. Ela não entendeu que o governo é uno. Se ela quiser sair do MDB, está livre, mas o mandato pertence ao partido. Depois ela pode ir para onde quiser e fazer oposição à nossa administração”.
A insatisfação é palpável, e o prefeito estaria decepcionado com a atitude da vereadora, que tem demonstrado uma postura contrária ao seu governo em diversas votações recentes. Pelo que senti de vários setores palácio municipal é um somatório de atritos.