Operação Asfixia cumpre 11 mandados de busca e apreensão e sete de prisão em Erechim

Na manhã desta quarta-feira (14) em entrevista coletiva, a Polícia Civil e Brigada Militar, apresentaram os resultados de uma grandiosa investigação, denominada Asfixia, tendo como principal objetivo “combater os crimes de tráfico de drogas, organização criminosa, porte de arma de uso restrito, entre outros crimes. Mais uma vez quero parabenizar o trabalho de toda equipe, em especial da investigação do Delegado Ceccon, da equipe da Defrec, Brigada Militar e todos os envolvidos na investigação”, disse a Delegada Regional, Diana Zanatta.

Já o tenente Coronel da Brigada Militar, Carlos Augusto da Cruz Soares, sob o comando do 13° Batalhão de Polícia Militar (BPM), parabenizou a Polícia Civil, Capitão Detoni e todos que trabalharam desde o planejamento da ação, troca de informações e inteligência. “Tudo funcionou muito bem, os resultados foram excelentes.  Estamos no mesmo barco, o inimigo é o mesmo e seguimos o mesmo objetivo. Quando nos encontramos de mãos dadas, remando juntos, o resultado é sempre positivo”, ressaltou.

Conforme o Capitão Maurício Paraboni Detoni, responsável por toda a ação, 70 policiais foram envolvidos entre policiais civis e militares e, 22 viaturas. Foram cumpridas 18 ordens judiciais, 11 mandados de busca e apreensão, mais 7 mandados de prisão preventiva. A investigação vem se desenrolando a longa data. “Hoje conseguimos prender todos os indivíduos. Esse grupo criminoso vem agindo em Erechim a bastante tempo, o plano era dominar o tráfico de drogas na cidade, eles já conseguiram um grande avanço, estão praticamente com todo controle do município. O líder desta facção é um preso que está recolhido atualmente na penitenciária de alta segurança de Charqueadas, é ele quem dá as ordens e tão logo, é feita a divisão de funções entre os integrantes, todos contribuem para que atividade ilícita se desenvolva”, enalteceu.

Detoni também destacou que para eliminar rivais faziam uso de algumas artimanhas, como por exemplo, a utilização de camisetas da Polícia Civil. “Utilizavam para invadir as residências das pessoas do grupo contrário e executá-las. Além disso, devido a várias ações, ameaçavam inclusive os policiais, com plano de executar algum”.

Por Carla Emanuele 

 

 

 

 

 

 

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