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“O presidente Bolsonaro ama a sua pátria e não concorda com a política de preços da Petrobras”, diz Paparico Bacchi

O Deputado Estadual, Paparico Bacchi, líder do Partido Liberal na Assembleia Legislativa esteve na Rádio Cultura na manhã desta sexta-feira, 1º de julho. Dentre os temas abordados, relatou que o Brasil é um dos países com maior carga tributária do mundo. Ele que também é historiador com ênfase na área econômica, diz ter acompanhado ao longo do tempo que nenhum país com altas cargas tributárias consegue prosperar. “Hoje, precisamos diminuir o tamanho dos estados brasileiros, inclusive dos municípios. As pessoas não aguentam mais pagar essa conta. O presidente Bolsonaro acerta em fazer a redução da alíquota do ICMS no Brasil. A pandemia assolou o mundo, além de ter levado muitas vidas impactou negativamente a área econômica. Esse reflexo notamos agora, basta irmos em algumas lojas para notarmos a falta de produtos, pois o mundo parou e essa parada, gerou inflação”, enalteceu.

Há um mês o deputado participou de uma reunião no Palácio do Planalto com o presidente da República, Jair Bolsonaro. O encontro entre as lideranças do Partido Liberal foi mobilizado pelo pré-candidato ao governo do RS, Deputado Federal Onyx Lorenzoni. Na conversa, Bacchi diz ter percebido um “presidente que ama o Brasil. Defeitos todo mundo tem, mas o Bolsonaro é um brasileiro que ama sua pátria. Ele não está concordando com a política de preços da Petrobras, nós não podemos atrelar o nosso combustível brasileiro ao dólar. Quem criou esse mecanismo não foi o presidente Bolsonaro, mas o Michel Temer que mudou a política de preços da Petrobras, porque até então o Brasil estava vivendo o maior escândalo de corrupção no mundo”, destacou.

Ainda assegurou que muda-se a política de preços da Petrobras ou a mesma precisará ser privatizada. “Não somos contra as estatais, mas o grande problema das mesmas no Brasil é que serve para acomodar o compadre, comadre, o primo, aquele outro e, vira um grande antro de corrupção. O presidente acerta quando traz para 17% a questão do ICMS”.

O líder do PL também deu um exemplo: “em Erechim nós gastamos em média 120 mil litros de gasolina e óleo diesel por dia. Fiz uma conta rápida, em março de 2019 o litro da gasolina era de R$ 4,59, com incidência de 25% o Estado recolhia 1,14% por litro. Agora, a gasolina vindo para R$ 6,50 ou, talvez um pouco menos, o Estado vai recolher 1,10%”, finalizou.

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