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O feriado e o voto secreto

Muito se discutiu essa semana sobre a aprovação em primeiro turno do projeto que institui feriado municipal em homenagem ao centenário do município. O fato ganhou as mesas de café e as redes sociais com elogios e críticas.

Inicialmente o projeto previa feriado nos dias 30 de abril, mas como na maioria dos anos acabaria em feriadão, algumas entidades se colocaram contra, pois afetaria as vendas no comércio e a produção industrial, assim os autores Claudemir de Araújo (PTB) e Mario Rossi (MDB) criaram uma emenda modificando a data para 19 de março, dia do padroeiro de Erechim, São José, a partir de 2020.

A proposta, aprovada no primeiro turno, precisa passar por mais uma votação, com a aprovação de pelo menos 12 parlamentares, para ser instituída de fato, sem necessidade de sanção por parte do Executivo.

Mas um segundo projeto polêmico também foi à votação na segunda-feira: O fim do voto secreto em deliberações na Câmara de Vereadores de Erechim. Não passou.

A proposta da vereadora Sandra Picoli obteve nove votos favoráveis, precisava de 12 para seguir em segundo turno.

A reprovação acabou gerando descontentamento em parte da população, que não entendeu, por qual motivo Representantes do Povo, na Casa do Povo, necessitam manter votação secreta em medidas que supostamente seriam para o Povo.

Segundo o texto divulgado pela assessoria da Câmara “Sandra afirma que colocará a discussão novamente na Comissão de Revisão do Regimento Interno e Lei Orgânica Municipal, da qual é vice-presidente, a fim também de esclarecer eventuais dúvidas levantadas por outros parlamentares, já que a proposta recebeu pedido de vistas para que fosse melhor avaliada. Conforme o Regimento Interno vigente, no entanto, o projeto não pode ser levado ao plenário novamente este ano”.

Por Alan Dias 

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