O desabafo de Cladir Dariva

Na semana passada entrevistamos na Rádio Cultura o diretor presidente da Clanel, Cladir Dariva, momento em que falou sobre sua empresa e o mercado de confecções. Na entrevista, Cladir também mostrou indignação, e não foi com a crise do mercado, e sim com declaração de uma liderança política de nossa cidade. “Não posso concordar com um cidadão que ocupou um alto cargo em nosso município, quando ele diz que as pessoas ao invés de reclamar deveriam ir embora de Erechim. Não pode querer tirar o direito da população de reclamar daquilo que ela acha que está errado. Isso não se pode aceitar de jeito nenhum. Com todo o respeito que tenho por esse meu amigo, pela sua trajetória de vida pública, mas querer que o povo se cale ou que vá embora desta cidade é demais”, desabafou.

Por que os que reclamavam no passado não foram embora?

Aliás, me pergunto por que durante a primeira gestão de Luiz Francisco Schmidt essa liderança, que era um dos grandes críticos naquela época, não foi embora de nossa cidade ao invés de ter ficado reclamando? E as reclamações não ficaram apenas na administração de Schmidt. Quem que não lembra da famosa CPI no governo de Antônio Dexheimer, só para desestabilizar a sua gestão? Estaria agora este grande crítico se calando em troca de alguns cargos na atual administração? A justificativa é sempre a mesma, “é coisa da política”, ou seja, os críticos de ontem, acabam virando os amiguinhos de hoje, tudo em nome de carguinho ou ranços do momento contra “A, B ou C”. Por essas e outras que alguns políticos locais estão perdendo umas das coisas mais sagradas que deveriam possuir: a ética.

Por Egidio Lazzarotto

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